{"title":"我需要谈谈民族和种族:","authors":"R. Rotondano","doi":"10.22409/rcj.v9i22.45441","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"O presente trabalho se debruça sobre a necessidade de afirmação dos conceitos de etnia e de raça na contemporaneidade, de modo a inserir tais preceitos no debate público para a feitura de políticas públicas para grupos com marcadores étnico-raciais, cujo déficit histórico de direitos é inegável. Avalia-se o percurso histórico do tratamento dos elementos etnia e raça no Brasil, que perpassam desde a visão racialista – vigente entre os séculos XVI a XIX – até a posição não-racialista – predominante desde o século XX até a contemporaneidade. Para tanto, utilizou-se uma abordagem metodológica hipotético-dedutiva e dialética, por meio dos métodos observacional, comparativo e estatístico, recorrendo ainda a técnicas de pesquisa bibliográfica, documental, histórica, realizando-se uma análise do discurso em relação a falas proferidas por representantes institucionais do Estado brasileiro em relação à temática das políticas de cunho afirmativo para pessoas de origem africana e para indígenas.","PeriodicalId":122116,"journal":{"name":"Revista Culturas Jurídicas","volume":"1 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2022-07-10","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":"{\"title\":\"PRECISO FALAR SOBRE ETNIA E RAÇA:\",\"authors\":\"R. Rotondano\",\"doi\":\"10.22409/rcj.v9i22.45441\",\"DOIUrl\":null,\"url\":null,\"abstract\":\"O presente trabalho se debruça sobre a necessidade de afirmação dos conceitos de etnia e de raça na contemporaneidade, de modo a inserir tais preceitos no debate público para a feitura de políticas públicas para grupos com marcadores étnico-raciais, cujo déficit histórico de direitos é inegável. Avalia-se o percurso histórico do tratamento dos elementos etnia e raça no Brasil, que perpassam desde a visão racialista – vigente entre os séculos XVI a XIX – até a posição não-racialista – predominante desde o século XX até a contemporaneidade. Para tanto, utilizou-se uma abordagem metodológica hipotético-dedutiva e dialética, por meio dos métodos observacional, comparativo e estatístico, recorrendo ainda a técnicas de pesquisa bibliográfica, documental, histórica, realizando-se uma análise do discurso em relação a falas proferidas por representantes institucionais do Estado brasileiro em relação à temática das políticas de cunho afirmativo para pessoas de origem africana e para indígenas.\",\"PeriodicalId\":122116,\"journal\":{\"name\":\"Revista Culturas Jurídicas\",\"volume\":\"1 1\",\"pages\":\"0\"},\"PeriodicalIF\":0.0000,\"publicationDate\":\"2022-07-10\",\"publicationTypes\":\"Journal Article\",\"fieldsOfStudy\":null,\"isOpenAccess\":false,\"openAccessPdf\":\"\",\"citationCount\":\"0\",\"resultStr\":null,\"platform\":\"Semanticscholar\",\"paperid\":null,\"PeriodicalName\":\"Revista Culturas Jurídicas\",\"FirstCategoryId\":\"1085\",\"ListUrlMain\":\"https://doi.org/10.22409/rcj.v9i22.45441\",\"RegionNum\":0,\"RegionCategory\":null,\"ArticlePicture\":[],\"TitleCN\":null,\"AbstractTextCN\":null,\"PMCID\":null,\"EPubDate\":\"\",\"PubModel\":\"\",\"JCR\":\"\",\"JCRName\":\"\",\"Score\":null,\"Total\":0}","platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Revista Culturas Jurídicas","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.22409/rcj.v9i22.45441","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
O presente trabalho se debruça sobre a necessidade de afirmação dos conceitos de etnia e de raça na contemporaneidade, de modo a inserir tais preceitos no debate público para a feitura de políticas públicas para grupos com marcadores étnico-raciais, cujo déficit histórico de direitos é inegável. Avalia-se o percurso histórico do tratamento dos elementos etnia e raça no Brasil, que perpassam desde a visão racialista – vigente entre os séculos XVI a XIX – até a posição não-racialista – predominante desde o século XX até a contemporaneidade. Para tanto, utilizou-se uma abordagem metodológica hipotético-dedutiva e dialética, por meio dos métodos observacional, comparativo e estatístico, recorrendo ainda a técnicas de pesquisa bibliográfica, documental, histórica, realizando-se uma análise do discurso em relação a falas proferidas por representantes institucionais do Estado brasileiro em relação à temática das políticas de cunho afirmativo para pessoas de origem africana e para indígenas.