利用几何形态计量学分析BOSMINA SP (BAIRD, 1845)的形态变异性

I. Andrade, L. Elmoor-Loureiro
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Utilizou-se 210 indivíduos oriundos de sete amostras colhidas de diferentes regiões hidrográficas brasileiras (Distrito Federal, Minas Gerais, São Paulo e Tocantins). Lâminas individuais foram feitas e, para cada uma, foram capturadas múltiplas fotografias com focos em diferentes estruturas. Através do programa Helicon Focus, essas fotografias foram combinadas em uma única imagem para cada indivíduo. Com auxílio do Photoshop, as imagens foram dispostas numa mesma posição e, utilizando o tpsDig2, foram marcados os landmarks (vinte pontos), que foram a base da análise. Os arquivos de landmaks foram processados no software MorphoJ, onde gerou-se uma Análise de Componente Principal (PCA). As estruturas focadas nesse estudo foram a forma da carapaça, o mucro e a antênula. O resultado da PCA não permitiu diferenciar morfologicamente as populações amostradas, sendo as amostras de mesmo morfotipo de pecten não se agruparam. 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摘要

北美的Bosmina (Bosmina) longirostris (O.F. Muller, 1785)和Bosmina (Bosmina) freyi De Melo & Hebert, 1994)在分子上明显不同,但在形态上有细微的分离。在巴西,有这两个物种的出现记录,种群被分配到一个或另一个分类单元,仅仅基于腹后爪基部针状体的结构。这项研究是一系列旨在澄清博斯米娜亚属在巴西发生的举措的一部分,旨在阐明其形态变异性与巴西种群中发现的针状果胶的不同形态有关的问题。我们使用了来自巴西不同水文地区(联邦区、米纳斯吉拉斯州、sao保罗和托坎廷斯)的7个样本的210个个体。制作了单独的幻灯片,并为每一张幻灯片拍摄了多张聚焦在不同结构上的照片。通过Helicon Focus程序,这些照片被组合成每个人的单一图像。在Photoshop的帮助下,图像被放置在相同的位置,并使用tpsDig2标记地标(20个点),这是分析的基础。landmaks文件在MorphoJ软件中进行处理,生成主成分分析(PCA)。本研究重点研究的结构为甲壳、粘液和触角的形状。PCA的结果不允许在形态上区分样本群体,具有相同pecten形态的样本不分组。不同的环境条件似乎与多态性有关,因为在不同环境(低浊度河流)采集的样本没有与任何其他环境分组。这组数据不允许人口现状的总结亚属Bosmina巴西,同时指向需要深化的形态分析和使用汉字细胸如附件的结构,还追究这群cladóceros。
本文章由计算机程序翻译,如有差异,请以英文原文为准。
ANÁLISE DA VARIABILIDADE MORFOLÓGICA DE BOSMINA SP (BAIRD, 1845) UTILIZANDO MORFOMETRIA GEOMÉTRICA
Bosmina (Bosmina) longirostris (O.F. Muller, 1785) e Bosmina (Bosmina) freyi De Melo & Hebert, 1994, na América do Norte, são claramente distintas do ponto de vista molecular, mas com separação morfológica sutil. No Brasil, existem registros de ocorrência de ambas as espécies e as populações são atribuídas a um ou outro táxon com base, unicamente, na estrutura das espículas na base da garra pós-abdominal. O presente estudo faz parte de um conjunto de iniciativas que visa esclarecer a ocorrência do subgênero Bosmina no Brasil e teve como objetivo elucidar questões sobre sua variabilidade morfológica em relação aos distintos morfotipos do pecten de espículas encontrados nas populações brasileiras. Utilizou-se 210 indivíduos oriundos de sete amostras colhidas de diferentes regiões hidrográficas brasileiras (Distrito Federal, Minas Gerais, São Paulo e Tocantins). Lâminas individuais foram feitas e, para cada uma, foram capturadas múltiplas fotografias com focos em diferentes estruturas. Através do programa Helicon Focus, essas fotografias foram combinadas em uma única imagem para cada indivíduo. Com auxílio do Photoshop, as imagens foram dispostas numa mesma posição e, utilizando o tpsDig2, foram marcados os landmarks (vinte pontos), que foram a base da análise. Os arquivos de landmaks foram processados no software MorphoJ, onde gerou-se uma Análise de Componente Principal (PCA). As estruturas focadas nesse estudo foram a forma da carapaça, o mucro e a antênula. O resultado da PCA não permitiu diferenciar morfologicamente as populações amostradas, sendo as amostras de mesmo morfotipo de pecten não se agruparam. As diferentes condições ambientais parecem estar relacionadas ao polimorfismo, visto que uma amostra coletada em ambiente diferente das demais (um rio com baixa turbidez) não se agrupou com nenhuma outra. Este conjunto de dados não permite uma conclusão sobre o status das populações do subgênero Bosmina no Brasil, ao mesmo tempo que aponta para a necessidade de aprofundamento da análise morfológica com uso de caracteres mais finos, tais como a estrutura dos apêndices torácicos, ainda pouco investigados para este grupo de cladóceros.
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