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Desestabilizações no ensino de Língua Inglesa: dominação ou lugar de reexistência?
A língua inglesa tem sido utilizada como instrumento de colonialidade e dominação desde a época do imperialismo, com franco avanço em tempo de globalização (BLOMMAERT; RAMPTON, 2011). Este estudo visa problematizar o ensino de língua inglesa, questionando seu papel na manutenção da colonialidade da linguagem e propondo ideias para que a educação linguística em língua inglesa se apresente como um lugar de reexistência. Nesse sentido, propõe-se revisionar a educação linguística a partir de reflexões crítico-decoloniais sobre o documento que nos orienta, a Base Nacional Comum Curricular. A partir desse posicionamento crítico-decolonial, pautamo-nos nas pesquisas pós-críticas (PARAÍSO, 2004), conectados aos princípios da Linguística Aplicada Crítica (PENNYCOOK; MAKONI, 2019; PENNYCOOK, 2001; RAJAGOPALAN, 2003) e do Pensamento Decolonial (MIGNOLO, 2000), em defesa de uma educação linguística intercultural como um espaço para letramentos de reexistência (ALBÁN ACHINTE, 2013; COSTA; SOUSA; SILVA, 2021). O material empírico é composto por recortes da seção de língua inglesa da BNCC – especificamente a partir dos eixos centrais: língua franca, multiletramentos e interculturalidade – e analisado a partir de leituras sobre Linguística Aplicada Crítica e Decolonialidade que permeiam nossas vivências como professoras formadoras e professor formador e pesquisadoras/or a fim de propor modos de reexistência. Nosso estudo aponta para fissuras no documento por onde nossas praxiologias possam ser transformadas.