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Se os jovens estão na escola, a escola passa a ser o espaço de experiências individuais e coletivas. Nesse cenário, é importante que essas experiências sejam reconhecidas e sistematizadas enquanto dimensão discursiva das individualidades, já que são carregadas de conhecimentos sensíveis. Desse modo, este artigo tem como finalidade divulgar as experiências de um grupo de jovens, participantes de um projeto pedagógico desenvolvido pelo componente língua portuguesa no ensino médio de uma escola pública da rede estadual do município de Belo Horizonte. Na realização do projeto, foram desenvolvidas oficinas de escrita narrativa no contraturno escolar, quando os jovens deram sentido ao seu mundo pela linguagem. Pelas narrativas escritas pelos estudantes, as experiências ocorridas na escola, as concepções de linguagem, os métodos de ensino e aprendizagem se fundiram, configurando-se em um saber escolar. Para interpretar essas experiências, buscou-se referenciais nos estudos no campo da investigação biográfico-narrativa. Durante o desenvolvimento do projeto, além da produção das narrativas, os alunos e alunas participaram de eventos internos e externos à escola para divulgar o empreendimento. Ao final do processo, os participantes confeccionaram um e-book, concretizando um trabalho que foi além das dicotomias: ensino tradicional versus ensino moderno.