{"title":"网络中的生活暴露:被遗忘权、社交网络和数字新闻分析","authors":"Silvia Campos Paulino, Márcio Luiz Corrêa Vilaça, Daniele Ribeiro Fortuna","doi":"10.48075/ri.v22i2.24959","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"O direito ao esquecimento, incialmente evocado na seara de fatos criminosos, ganha novos contornos com o avanço da internet e a propagação de informações, bem como com a relativização do direito à privacidade nas redes sociais, passando a ser instrumento na proteção aos direitos da personalidade no ciberespaço prelecionado por Lévy (2009[1999]). Com a replicabilidade inerente às redes sociais e aos jornais digitais, o avanço das informações tornou-se mais célere, levando os Tribunais brasileiros a utilizar do direito ao esquecimento digital para sopesar os princípios de acesso à informação e os direitos inerentes a personalidade. O presente artigo busca analisar brevemente este contexto, através de apanhado bibliográfico e jurisprudencial, e o posicionamento do Supremo Tribunal de Justiça no recurso especial no 1.660.168 – RJ julgado em 2018 que consagrou tal vertente do direito ao esquecimento no Brasil no que concerne o jornalismo digital. A metodologia do estudo é qualitativa, realizada por meio de pesquisa teórica e na análise documental,incluindo casos jurídicos.","PeriodicalId":299795,"journal":{"name":"Informatica Didactica","volume":"69 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2020-12-07","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":"{\"title\":\"VIDAS EXPOSTAS NA REDE: UMA ANÁLISE SOBRE DIREITO AO ESQUECIMENTO, REDES SOCIAIS E JORNALISMO DIGITAL\",\"authors\":\"Silvia Campos Paulino, Márcio Luiz Corrêa Vilaça, Daniele Ribeiro Fortuna\",\"doi\":\"10.48075/ri.v22i2.24959\",\"DOIUrl\":null,\"url\":null,\"abstract\":\"O direito ao esquecimento, incialmente evocado na seara de fatos criminosos, ganha novos contornos com o avanço da internet e a propagação de informações, bem como com a relativização do direito à privacidade nas redes sociais, passando a ser instrumento na proteção aos direitos da personalidade no ciberespaço prelecionado por Lévy (2009[1999]). Com a replicabilidade inerente às redes sociais e aos jornais digitais, o avanço das informações tornou-se mais célere, levando os Tribunais brasileiros a utilizar do direito ao esquecimento digital para sopesar os princípios de acesso à informação e os direitos inerentes a personalidade. O presente artigo busca analisar brevemente este contexto, através de apanhado bibliográfico e jurisprudencial, e o posicionamento do Supremo Tribunal de Justiça no recurso especial no 1.660.168 – RJ julgado em 2018 que consagrou tal vertente do direito ao esquecimento no Brasil no que concerne o jornalismo digital. A metodologia do estudo é qualitativa, realizada por meio de pesquisa teórica e na análise documental,incluindo casos jurídicos.\",\"PeriodicalId\":299795,\"journal\":{\"name\":\"Informatica Didactica\",\"volume\":\"69 1\",\"pages\":\"0\"},\"PeriodicalIF\":0.0000,\"publicationDate\":\"2020-12-07\",\"publicationTypes\":\"Journal Article\",\"fieldsOfStudy\":null,\"isOpenAccess\":false,\"openAccessPdf\":\"\",\"citationCount\":\"0\",\"resultStr\":null,\"platform\":\"Semanticscholar\",\"paperid\":null,\"PeriodicalName\":\"Informatica Didactica\",\"FirstCategoryId\":\"1085\",\"ListUrlMain\":\"https://doi.org/10.48075/ri.v22i2.24959\",\"RegionNum\":0,\"RegionCategory\":null,\"ArticlePicture\":[],\"TitleCN\":null,\"AbstractTextCN\":null,\"PMCID\":null,\"EPubDate\":\"\",\"PubModel\":\"\",\"JCR\":\"\",\"JCRName\":\"\",\"Score\":null,\"Total\":0}","platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Informatica Didactica","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.48075/ri.v22i2.24959","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
VIDAS EXPOSTAS NA REDE: UMA ANÁLISE SOBRE DIREITO AO ESQUECIMENTO, REDES SOCIAIS E JORNALISMO DIGITAL
O direito ao esquecimento, incialmente evocado na seara de fatos criminosos, ganha novos contornos com o avanço da internet e a propagação de informações, bem como com a relativização do direito à privacidade nas redes sociais, passando a ser instrumento na proteção aos direitos da personalidade no ciberespaço prelecionado por Lévy (2009[1999]). Com a replicabilidade inerente às redes sociais e aos jornais digitais, o avanço das informações tornou-se mais célere, levando os Tribunais brasileiros a utilizar do direito ao esquecimento digital para sopesar os princípios de acesso à informação e os direitos inerentes a personalidade. O presente artigo busca analisar brevemente este contexto, através de apanhado bibliográfico e jurisprudencial, e o posicionamento do Supremo Tribunal de Justiça no recurso especial no 1.660.168 – RJ julgado em 2018 que consagrou tal vertente do direito ao esquecimento no Brasil no que concerne o jornalismo digital. A metodologia do estudo é qualitativa, realizada por meio de pesquisa teórica e na análise documental,incluindo casos jurídicos.