被奴役的家务劳动的堕落

S. Andrade, Sayonara Hallin Martins Andrade, Mayra Santos Moura
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O estudo parte do debate jurídico sobre a escravidão no Brasil e a Teoria da Reprodução Social, essencial para entender a conexão entre trabalho produtivo e reprodutivo (doméstico) e as especificidades que afetam a dignidade do trabalho doméstico remunerado. Ao longo da pesquisa, encontramos relações de trabalho humilhantes como naturalizadas: as trabalhadores não podiam comer com os mesmos talheres de seus patrões e patroas, nem no mesmo cômodo; não podiam ir ao banheiro de seus empregadores mesmo quando precisavam atender a uma necessidade urgente; elas não tinham pausas suficientes e outras situações de trabalho humilhantes. Portanto, concluímos que essas mulheres foram escravizadas em condições degradantes de trabalho durante algum período de suas vidas. No entanto, esse tipo de exploração ainda é invisível na sociedade, o que leva à falta de denúncias sobre a escravização e poucas ações governamentais são tomadas para combater o problema. 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摘要

本文旨在分析巴西塞吉佩州家政工人的工作条件是否可以被视为有辱人格的奴役。文献研究、半结构化访谈和参与观察是整个研究中使用的技术。此外,在对11名女性的采访中使用了脚本来收集数据。这些问题集中在她们的工作条件以及性别和种族因素是否与对这些妇女的剥削有关。这项研究从巴西关于奴隶制的法律辩论和社会再生产理论开始,这对理解生产和生殖(家务)工作之间的联系以及影响有偿家务工作尊严的具体情况至关重要。在整个研究过程中,我们发现了归化的羞辱性劳动关系:工人不能和老板和老板用同样的餐具吃饭,也不能在同一个房间里吃饭;即使雇主有紧急需要,他们也不能上厕所;他们没有足够的休息时间和其他羞辱性的工作环境。因此,我们得出结论,这些妇女在其生命的某个时期曾在有辱人格的工作条件下被奴役。然而,这种剥削在社会上仍然是看不见的,这导致对奴隶制的谴责很少,政府也很少采取行动来解决这个问题。让这个问题公开化是打击当代奴隶劳动的第一步。
本文章由计算机程序翻译,如有差异,请以英文原文为准。
A DEGRADÂNCIA NO TRABALHO DOMÉSTICO ESCRAVIZADO
Este artigo tem como objetivo analisar se as condições de trabalho das trabalhadoras domésticas no estado de Sergipe (Brasil) podem ser consideradas como escravidão na modalidade degradante. Pesquisa bibliográfica, entrevistas semiestruturadas e observação participante no Sindicato das Trabalhadoras domésticas de Sergipe foram as técnicas utilizadas ao longo da pesquisa. Além disso, um roteiro foi usado durante as entrevistas com onze mulheres para coleta de dados. As perguntas se concentraram em descobrir suas condições de trabalho e se os fatores de gênero e raça estavam ligados à exploração dessas mulheres. O estudo parte do debate jurídico sobre a escravidão no Brasil e a Teoria da Reprodução Social, essencial para entender a conexão entre trabalho produtivo e reprodutivo (doméstico) e as especificidades que afetam a dignidade do trabalho doméstico remunerado. Ao longo da pesquisa, encontramos relações de trabalho humilhantes como naturalizadas: as trabalhadores não podiam comer com os mesmos talheres de seus patrões e patroas, nem no mesmo cômodo; não podiam ir ao banheiro de seus empregadores mesmo quando precisavam atender a uma necessidade urgente; elas não tinham pausas suficientes e outras situações de trabalho humilhantes. Portanto, concluímos que essas mulheres foram escravizadas em condições degradantes de trabalho durante algum período de suas vidas. No entanto, esse tipo de exploração ainda é invisível na sociedade, o que leva à falta de denúncias sobre a escravização e poucas ações governamentais são tomadas para combater o problema. Tornar a questão visível é o primeiro passo para combater o trabalho escravo contemporâneo.
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