{"title":"终结腐败的“方法”:#诚实","authors":"Expedita Sinhara Sampaio da Silva","doi":"10.22533/at.ed.5842019036","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"O artigo apresenta o resultado do trabalho desenvolvido com alunos do 5o ano do Ensino Fundamental de uma escola pública na região metropolitana de Curitiba sobre o uso metodológico do jornal impresso e digital em sala de aula acerca do tema corrupção. Teve início a partir de comentários que as crianças faziam sobre a situação do país na época e se referiam aos políticos, sempre como corruptos. Isso acontecia todos os dias, enquanto conversavam sobre notícias apresentadas na televisão. Inicialmente passavam despercebidos pela professora, que tinha a preocupação com os conteúdos curriculares previstos para o bimestre, acreditava que era complicado falar sobre corrupção e política em sala de aula, por pensar que os alunos ainda fossem imaturos. No entanto, não foi possível fugir da realidade, pois, além de ensinar ler e escrever a escola precisa ensinar seus alunos a expressar suas ideias, emitir e argumentar suas opiniões. Conforme Freire, (1991): “não basta saber ler que Eva viu a uva”. Foi necessário repensar a prática e planejar atividades, a partir das quais foram exploradas matérias publicadas em jornais digitais e impressos, fazendo interdisciplinaridade e estabelecendo importantes parcerias com órgãos como o fórum, onde as crianças puderam ter contato direto com a juíz, o promotor e ter esclarecimentos sobre o que é a corrupção, além de pesquisas na internet. Os resultados foram compartilhados com a comunidade com o objetivo de integrar a família e valorizar o aprendizado dos alunos.","PeriodicalId":444648,"journal":{"name":"A Educação como Diálogo Intercultural e sua Relação com as Políticas Públicas","volume":"10 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2020-03-19","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":"{\"title\":\"O “JEITINHO” PARA ACABAR COM A CORRUPÇÃO: #HONESTIDADE\",\"authors\":\"Expedita Sinhara Sampaio da Silva\",\"doi\":\"10.22533/at.ed.5842019036\",\"DOIUrl\":null,\"url\":null,\"abstract\":\"O artigo apresenta o resultado do trabalho desenvolvido com alunos do 5o ano do Ensino Fundamental de uma escola pública na região metropolitana de Curitiba sobre o uso metodológico do jornal impresso e digital em sala de aula acerca do tema corrupção. Teve início a partir de comentários que as crianças faziam sobre a situação do país na época e se referiam aos políticos, sempre como corruptos. Isso acontecia todos os dias, enquanto conversavam sobre notícias apresentadas na televisão. Inicialmente passavam despercebidos pela professora, que tinha a preocupação com os conteúdos curriculares previstos para o bimestre, acreditava que era complicado falar sobre corrupção e política em sala de aula, por pensar que os alunos ainda fossem imaturos. No entanto, não foi possível fugir da realidade, pois, além de ensinar ler e escrever a escola precisa ensinar seus alunos a expressar suas ideias, emitir e argumentar suas opiniões. Conforme Freire, (1991): “não basta saber ler que Eva viu a uva”. Foi necessário repensar a prática e planejar atividades, a partir das quais foram exploradas matérias publicadas em jornais digitais e impressos, fazendo interdisciplinaridade e estabelecendo importantes parcerias com órgãos como o fórum, onde as crianças puderam ter contato direto com a juíz, o promotor e ter esclarecimentos sobre o que é a corrupção, além de pesquisas na internet. Os resultados foram compartilhados com a comunidade com o objetivo de integrar a família e valorizar o aprendizado dos alunos.\",\"PeriodicalId\":444648,\"journal\":{\"name\":\"A Educação como Diálogo Intercultural e sua Relação com as Políticas Públicas\",\"volume\":\"10 1\",\"pages\":\"0\"},\"PeriodicalIF\":0.0000,\"publicationDate\":\"2020-03-19\",\"publicationTypes\":\"Journal Article\",\"fieldsOfStudy\":null,\"isOpenAccess\":false,\"openAccessPdf\":\"\",\"citationCount\":\"0\",\"resultStr\":null,\"platform\":\"Semanticscholar\",\"paperid\":null,\"PeriodicalName\":\"A Educação como Diálogo Intercultural e sua Relação com as Políticas Públicas\",\"FirstCategoryId\":\"1085\",\"ListUrlMain\":\"https://doi.org/10.22533/at.ed.5842019036\",\"RegionNum\":0,\"RegionCategory\":null,\"ArticlePicture\":[],\"TitleCN\":null,\"AbstractTextCN\":null,\"PMCID\":null,\"EPubDate\":\"\",\"PubModel\":\"\",\"JCR\":\"\",\"JCRName\":\"\",\"Score\":null,\"Total\":0}","platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"A Educação como Diálogo Intercultural e sua Relação com as Políticas Públicas","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.22533/at.ed.5842019036","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
O “JEITINHO” PARA ACABAR COM A CORRUPÇÃO: #HONESTIDADE
O artigo apresenta o resultado do trabalho desenvolvido com alunos do 5o ano do Ensino Fundamental de uma escola pública na região metropolitana de Curitiba sobre o uso metodológico do jornal impresso e digital em sala de aula acerca do tema corrupção. Teve início a partir de comentários que as crianças faziam sobre a situação do país na época e se referiam aos políticos, sempre como corruptos. Isso acontecia todos os dias, enquanto conversavam sobre notícias apresentadas na televisão. Inicialmente passavam despercebidos pela professora, que tinha a preocupação com os conteúdos curriculares previstos para o bimestre, acreditava que era complicado falar sobre corrupção e política em sala de aula, por pensar que os alunos ainda fossem imaturos. No entanto, não foi possível fugir da realidade, pois, além de ensinar ler e escrever a escola precisa ensinar seus alunos a expressar suas ideias, emitir e argumentar suas opiniões. Conforme Freire, (1991): “não basta saber ler que Eva viu a uva”. Foi necessário repensar a prática e planejar atividades, a partir das quais foram exploradas matérias publicadas em jornais digitais e impressos, fazendo interdisciplinaridade e estabelecendo importantes parcerias com órgãos como o fórum, onde as crianças puderam ter contato direto com a juíz, o promotor e ter esclarecimentos sobre o que é a corrupção, além de pesquisas na internet. Os resultados foram compartilhados com a comunidade com o objetivo de integrar a família e valorizar o aprendizado dos alunos.