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Metodologias de ensino de línguas estrangeiras em contexto de ensino remoto emergencial na (trans)formação de professores
De acordo com a confluência e multiplicidade de fenômenos socioideológicos, que estão diretamente inter-relacionados a uma reflexão ininterrupta sobre o trabalho com a língua em sala de aula e o ato de (re)construir conhecimentos (Volóchinov, 2006 [1929]), buscamos conversar com o atual paradigma pandêmico. Portanto, este trabalho consiste em um relato de experiência que evidencia um locus de enunciação a partir de perspectivas vividas. O estudo tem como objetivo compartilhar experiências de formadores de professores de línguas na modalidade emergencial remota. A proposta surgiu da demanda por ações educacionais não presenciais, em função da SARS-CoV-2, na Universidade Federal do Paraná (UFPR, Brasil). Quando existem mudanças de paradigmas, como a relatada, a tendência é se desesperar e esquecer o que pode ser tirado de bom dessas mudanças, que muitas vezes são “impostas” e impremeditadas. Em nosso contexto, as ações aconteceram em uma relação dialógica estabelecida por meio de plataformas como o MS Teams, o WhatsApp e a UFPR Virtual. Ao invés de trabalhos escritos elaborados individualmente e off-line, as atividades avaliativas foram substituídas por seminários e microaulas de língua estrangeira previamente gravadas pelos alunos, assim como a elaboração, de modo colaborativo, de um e-book pelo Google Docs, do Google Drive.