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Este artigo discute a interpretação de Giorgio Agamben sobre a posição paradoxal do soberano, que estaria, ao mesmo tempo, dentro e fora do ordenamento jurídico. Pretende mostrar que esta interpretação, pelo menos na forma em que é enunciada, por meio do conceito de estado de exceção de Carl Schmitt, não se sustenta. Agamben enfraquece o teor jurídico do pensamento de Schmitt em favor de uma teoria da exceção e faz uma projeção indevida da situação paradoxal do estado de exceção para o soberano.