{"title":"我的故事是一张地图","authors":"R. Lobato, F. Tavares, Giovanni Codeça da Silva","doi":"10.34019/1984-5499.2022.v24.37832","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"A nossa história é um mapa? Essa perspectiva vai de encontro ao entendimento que as nossas ações, enquanto indivíduos inseridos na sociedade, ocorrem em uma dimensão que é geográfica, histórica e cultural. Dimensões essas que existem numa trama bem enlaçada de vários contextos sobrepostos: sociais, econômicos, educacionais, familiares, ambientais e políticos. A partir desta perspectiva, este artigo materializa a produção de mapas vivenciais que apresentam o espaço experimentado, assim como, as trajetórias de dez jovens de 12 aos 18 anos de idade. Jovens negros e periféricos que cumprem medidas socioeducativas. O exercício de contramapeamento a partir da vivência diária dos jovens é uma forma de romper com o cotidiano programado e alienante que afasta as populações em situação de vulnerabilidade do centro da cidade, da atividade participante, da criação de obras, em suma, da reapropriação do espaço enquanto valor de uso a partir de uma linguagem cartográfica capaz de registrar e demarcar suas existências.","PeriodicalId":340656,"journal":{"name":"Instrumento: Revista de Estudo e Pesquisa em Educação","volume":"19 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2022-07-29","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":"{\"title\":\"minha história é um mapa\",\"authors\":\"R. Lobato, F. Tavares, Giovanni Codeça da Silva\",\"doi\":\"10.34019/1984-5499.2022.v24.37832\",\"DOIUrl\":null,\"url\":null,\"abstract\":\"A nossa história é um mapa? Essa perspectiva vai de encontro ao entendimento que as nossas ações, enquanto indivíduos inseridos na sociedade, ocorrem em uma dimensão que é geográfica, histórica e cultural. Dimensões essas que existem numa trama bem enlaçada de vários contextos sobrepostos: sociais, econômicos, educacionais, familiares, ambientais e políticos. A partir desta perspectiva, este artigo materializa a produção de mapas vivenciais que apresentam o espaço experimentado, assim como, as trajetórias de dez jovens de 12 aos 18 anos de idade. Jovens negros e periféricos que cumprem medidas socioeducativas. O exercício de contramapeamento a partir da vivência diária dos jovens é uma forma de romper com o cotidiano programado e alienante que afasta as populações em situação de vulnerabilidade do centro da cidade, da atividade participante, da criação de obras, em suma, da reapropriação do espaço enquanto valor de uso a partir de uma linguagem cartográfica capaz de registrar e demarcar suas existências.\",\"PeriodicalId\":340656,\"journal\":{\"name\":\"Instrumento: Revista de Estudo e Pesquisa em Educação\",\"volume\":\"19 1\",\"pages\":\"0\"},\"PeriodicalIF\":0.0000,\"publicationDate\":\"2022-07-29\",\"publicationTypes\":\"Journal Article\",\"fieldsOfStudy\":null,\"isOpenAccess\":false,\"openAccessPdf\":\"\",\"citationCount\":\"0\",\"resultStr\":null,\"platform\":\"Semanticscholar\",\"paperid\":null,\"PeriodicalName\":\"Instrumento: Revista de Estudo e Pesquisa em Educação\",\"FirstCategoryId\":\"1085\",\"ListUrlMain\":\"https://doi.org/10.34019/1984-5499.2022.v24.37832\",\"RegionNum\":0,\"RegionCategory\":null,\"ArticlePicture\":[],\"TitleCN\":null,\"AbstractTextCN\":null,\"PMCID\":null,\"EPubDate\":\"\",\"PubModel\":\"\",\"JCR\":\"\",\"JCRName\":\"\",\"Score\":null,\"Total\":0}","platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Instrumento: Revista de Estudo e Pesquisa em Educação","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.34019/1984-5499.2022.v24.37832","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
A nossa história é um mapa? Essa perspectiva vai de encontro ao entendimento que as nossas ações, enquanto indivíduos inseridos na sociedade, ocorrem em uma dimensão que é geográfica, histórica e cultural. Dimensões essas que existem numa trama bem enlaçada de vários contextos sobrepostos: sociais, econômicos, educacionais, familiares, ambientais e políticos. A partir desta perspectiva, este artigo materializa a produção de mapas vivenciais que apresentam o espaço experimentado, assim como, as trajetórias de dez jovens de 12 aos 18 anos de idade. Jovens negros e periféricos que cumprem medidas socioeducativas. O exercício de contramapeamento a partir da vivência diária dos jovens é uma forma de romper com o cotidiano programado e alienante que afasta as populações em situação de vulnerabilidade do centro da cidade, da atividade participante, da criação de obras, em suma, da reapropriação do espaço enquanto valor de uso a partir de uma linguagem cartográfica capaz de registrar e demarcar suas existências.