J. Maia, Evelyn Beatriz Lucena Machado, Joana Pinho dos Santos
{"title":"将边际转移到(再)存在","authors":"J. Maia, Evelyn Beatriz Lucena Machado, Joana Pinho dos Santos","doi":"10.34024/hydra.2023.v6.14468","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Neste artigo, escrito por três pós-graduandos em Educação, professores de Artes e de História comprometidos com a reflexão e prática para uma educação democrática, buscamos estabelecer a crítica à modernidade europeia, como sistema de dominação, ao defendermos o ato de sonhar como alternativa potente. Apresentamos o sonho a partir de perspectivas contra-hegemônicas, o que têm sido objeto de reflexão de parte da intelectualidade contemporânea. Para desenvolver as reflexões aqui propostas, mobilizamos o pensamento decolonial, exemplificado em teoria e práticas de educadores, artistas e outros agentes socialmente engajados. O artigo está estruturado em três seções. A primeira trata sobre as potencialidades do ato de sonhar. A segunda trata de como as artes podem construir outras imagens e realidades vivíveis, assim como outras perspectivas históricas ao trazer tensionamentos ao projeto ocidental de dominação. A terceira seção discute como as práticas de movimentos sociais, articulados ao conhecimento histórico e artístico, têm um papel pedagógico na sociedade. Concluímos que a partir do ato de sonhar, a educação se constitui como meio para estruturar e efetivar a invenção de realidades mais criativas, que fujam à lógica hierarquizante imposta pela modernidade. \n ","PeriodicalId":426794,"journal":{"name":"Revista Hydra: Revista Discente de História da UNIFESP","volume":"4 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2023-06-07","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":"{\"title\":\"MOVENDO MARGENS PARA A (RE)EXISTÊNCIA\",\"authors\":\"J. Maia, Evelyn Beatriz Lucena Machado, Joana Pinho dos Santos\",\"doi\":\"10.34024/hydra.2023.v6.14468\",\"DOIUrl\":null,\"url\":null,\"abstract\":\"Neste artigo, escrito por três pós-graduandos em Educação, professores de Artes e de História comprometidos com a reflexão e prática para uma educação democrática, buscamos estabelecer a crítica à modernidade europeia, como sistema de dominação, ao defendermos o ato de sonhar como alternativa potente. Apresentamos o sonho a partir de perspectivas contra-hegemônicas, o que têm sido objeto de reflexão de parte da intelectualidade contemporânea. Para desenvolver as reflexões aqui propostas, mobilizamos o pensamento decolonial, exemplificado em teoria e práticas de educadores, artistas e outros agentes socialmente engajados. O artigo está estruturado em três seções. A primeira trata sobre as potencialidades do ato de sonhar. A segunda trata de como as artes podem construir outras imagens e realidades vivíveis, assim como outras perspectivas históricas ao trazer tensionamentos ao projeto ocidental de dominação. A terceira seção discute como as práticas de movimentos sociais, articulados ao conhecimento histórico e artístico, têm um papel pedagógico na sociedade. Concluímos que a partir do ato de sonhar, a educação se constitui como meio para estruturar e efetivar a invenção de realidades mais criativas, que fujam à lógica hierarquizante imposta pela modernidade. \\n \",\"PeriodicalId\":426794,\"journal\":{\"name\":\"Revista Hydra: Revista Discente de História da UNIFESP\",\"volume\":\"4 1\",\"pages\":\"0\"},\"PeriodicalIF\":0.0000,\"publicationDate\":\"2023-06-07\",\"publicationTypes\":\"Journal Article\",\"fieldsOfStudy\":null,\"isOpenAccess\":false,\"openAccessPdf\":\"\",\"citationCount\":\"0\",\"resultStr\":null,\"platform\":\"Semanticscholar\",\"paperid\":null,\"PeriodicalName\":\"Revista Hydra: Revista Discente de História da UNIFESP\",\"FirstCategoryId\":\"1085\",\"ListUrlMain\":\"https://doi.org/10.34024/hydra.2023.v6.14468\",\"RegionNum\":0,\"RegionCategory\":null,\"ArticlePicture\":[],\"TitleCN\":null,\"AbstractTextCN\":null,\"PMCID\":null,\"EPubDate\":\"\",\"PubModel\":\"\",\"JCR\":\"\",\"JCRName\":\"\",\"Score\":null,\"Total\":0}","platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Revista Hydra: Revista Discente de História da UNIFESP","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.34024/hydra.2023.v6.14468","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
Neste artigo, escrito por três pós-graduandos em Educação, professores de Artes e de História comprometidos com a reflexão e prática para uma educação democrática, buscamos estabelecer a crítica à modernidade europeia, como sistema de dominação, ao defendermos o ato de sonhar como alternativa potente. Apresentamos o sonho a partir de perspectivas contra-hegemônicas, o que têm sido objeto de reflexão de parte da intelectualidade contemporânea. Para desenvolver as reflexões aqui propostas, mobilizamos o pensamento decolonial, exemplificado em teoria e práticas de educadores, artistas e outros agentes socialmente engajados. O artigo está estruturado em três seções. A primeira trata sobre as potencialidades do ato de sonhar. A segunda trata de como as artes podem construir outras imagens e realidades vivíveis, assim como outras perspectivas históricas ao trazer tensionamentos ao projeto ocidental de dominação. A terceira seção discute como as práticas de movimentos sociais, articulados ao conhecimento histórico e artístico, têm um papel pedagógico na sociedade. Concluímos que a partir do ato de sonhar, a educação se constitui como meio para estruturar e efetivar a invenção de realidades mais criativas, que fujam à lógica hierarquizante imposta pela modernidade.