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SÍNDROME CORONÁRIA AGUDA COM SUPRADESNÍVEL DE ST: ESTRATÉGIAS DE REPERFUSÃO
Há pouco mais de 40 anos foi elucidado em definitivo a relação entre o infarto agudo do miocárdio com supra de ST (IAMCSST) e a oclusão da artéria coronária. Passou-se a perseguir a desobstrução da artéria responsável como o tratamento de escolha. O tratamento com diferentes fármacos fibrinolíticos, inicialmente injetados na artéria respon-sável e depois pela via intravenosa foram os tratamentos iniciais implementados. Depois, passou-se a empregar a desobstrução mecânica, inicialmente apenas com balão e pos-teriormente com o uso de stents. A intervenção coronária percutânea (ICP) efetuada em tempo hábil no IAMCSST melhora a sobrevida em hospitais aparelhados com resultados superiores aos obtidos com reperfusão farmacológica. Avanços tecnológicos nos stents coronários permitiram que as indicações se tornassem mais abrangentes. Com esses avanços, obtiveram-se maior tempo livre de eventos cardiovasculares, menores taxas de reestenose coronária e de complicações. O presente artigo irá descrever a evolução das estratégias de reperfusão neste cenário, sob a luz das evidências científicas desde o surgimento da fibrinólise até a última geração dos stents coronários.