{"title":"查尔斯·泰勒主体哲学批判中的黑格尔遗产","authors":"Juliano Cordeiro Da Costa Oliveira","doi":"10.15210/dissertatio.v53i0.17541","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"O objetivo deste artigo é articular a influência da análise hegeliana da modernidade na crítica à filosofia da subjetividade moderna em Charles Taylor. Embora essa influência seja conhecida, ela não é trabalhada nos diversos estudos sobre Taylor. Este realiza uma hermenêutica da filosofia hegeliana, tornando-se responsável por uma das principais recepções do pensamento hegeliano na comunidade filosófica de língua inglesa. A influência de Hegel na obra de Taylor permanece como uma dimensão pressuposta, mas pouco explorada. Reconstruir tal influência hegeliana na crítica à filosofia da subjetividade moderna em Taylor é o objetivo deste artigo. Em seus estudos sobre Hegel, como defende Rainer Forst, Taylor interpretou a crítica hegeliana ao conceito moderno de liberdade tal qual uma crítica ao conceito de sujeito vazio, não situado no contexto formador das identidades. A essa visão estreita de subjetividade, Taylor contrapôs, inspirado em Hegel, uma versão alternativa de identidade linguística, histórica, cultural e comunicativamente situada, os seja, uma identidade que é parte abrangente de uma comunidade que nos forma enquanto sujeitos. Primeiramente, explicitaremos a emergência do eu no contexto da modernidade; em seguida, enfatizaremos a crítica hegeliana à noção de sujeito moderno autoconsciente; por fim, articularemos como a crítica hegeliana influenciou diretamente Taylor em sua crítica à subjetividade moderna.","PeriodicalId":423467,"journal":{"name":"Revista Dissertatio de Filosofia","volume":"9 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2022-05-17","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":"{\"title\":\"A herança hegeliana na crítica à filosofia do sujeito em Charles Taylor\",\"authors\":\"Juliano Cordeiro Da Costa Oliveira\",\"doi\":\"10.15210/dissertatio.v53i0.17541\",\"DOIUrl\":null,\"url\":null,\"abstract\":\"O objetivo deste artigo é articular a influência da análise hegeliana da modernidade na crítica à filosofia da subjetividade moderna em Charles Taylor. Embora essa influência seja conhecida, ela não é trabalhada nos diversos estudos sobre Taylor. Este realiza uma hermenêutica da filosofia hegeliana, tornando-se responsável por uma das principais recepções do pensamento hegeliano na comunidade filosófica de língua inglesa. A influência de Hegel na obra de Taylor permanece como uma dimensão pressuposta, mas pouco explorada. Reconstruir tal influência hegeliana na crítica à filosofia da subjetividade moderna em Taylor é o objetivo deste artigo. Em seus estudos sobre Hegel, como defende Rainer Forst, Taylor interpretou a crítica hegeliana ao conceito moderno de liberdade tal qual uma crítica ao conceito de sujeito vazio, não situado no contexto formador das identidades. A essa visão estreita de subjetividade, Taylor contrapôs, inspirado em Hegel, uma versão alternativa de identidade linguística, histórica, cultural e comunicativamente situada, os seja, uma identidade que é parte abrangente de uma comunidade que nos forma enquanto sujeitos. Primeiramente, explicitaremos a emergência do eu no contexto da modernidade; em seguida, enfatizaremos a crítica hegeliana à noção de sujeito moderno autoconsciente; por fim, articularemos como a crítica hegeliana influenciou diretamente Taylor em sua crítica à subjetividade moderna.\",\"PeriodicalId\":423467,\"journal\":{\"name\":\"Revista Dissertatio de Filosofia\",\"volume\":\"9 1\",\"pages\":\"0\"},\"PeriodicalIF\":0.0000,\"publicationDate\":\"2022-05-17\",\"publicationTypes\":\"Journal Article\",\"fieldsOfStudy\":null,\"isOpenAccess\":false,\"openAccessPdf\":\"\",\"citationCount\":\"0\",\"resultStr\":null,\"platform\":\"Semanticscholar\",\"paperid\":null,\"PeriodicalName\":\"Revista Dissertatio de Filosofia\",\"FirstCategoryId\":\"1085\",\"ListUrlMain\":\"https://doi.org/10.15210/dissertatio.v53i0.17541\",\"RegionNum\":0,\"RegionCategory\":null,\"ArticlePicture\":[],\"TitleCN\":null,\"AbstractTextCN\":null,\"PMCID\":null,\"EPubDate\":\"\",\"PubModel\":\"\",\"JCR\":\"\",\"JCRName\":\"\",\"Score\":null,\"Total\":0}","platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Revista Dissertatio de Filosofia","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.15210/dissertatio.v53i0.17541","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
A herança hegeliana na crítica à filosofia do sujeito em Charles Taylor
O objetivo deste artigo é articular a influência da análise hegeliana da modernidade na crítica à filosofia da subjetividade moderna em Charles Taylor. Embora essa influência seja conhecida, ela não é trabalhada nos diversos estudos sobre Taylor. Este realiza uma hermenêutica da filosofia hegeliana, tornando-se responsável por uma das principais recepções do pensamento hegeliano na comunidade filosófica de língua inglesa. A influência de Hegel na obra de Taylor permanece como uma dimensão pressuposta, mas pouco explorada. Reconstruir tal influência hegeliana na crítica à filosofia da subjetividade moderna em Taylor é o objetivo deste artigo. Em seus estudos sobre Hegel, como defende Rainer Forst, Taylor interpretou a crítica hegeliana ao conceito moderno de liberdade tal qual uma crítica ao conceito de sujeito vazio, não situado no contexto formador das identidades. A essa visão estreita de subjetividade, Taylor contrapôs, inspirado em Hegel, uma versão alternativa de identidade linguística, histórica, cultural e comunicativamente situada, os seja, uma identidade que é parte abrangente de uma comunidade que nos forma enquanto sujeitos. Primeiramente, explicitaremos a emergência do eu no contexto da modernidade; em seguida, enfatizaremos a crítica hegeliana à noção de sujeito moderno autoconsciente; por fim, articularemos como a crítica hegeliana influenciou diretamente Taylor em sua crítica à subjetividade moderna.