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RELIGIOSIDADE/ESPIRITUALIDADE NO SERVIÇO E NA ASSISTÊNCIA SOCIAL
A origem do Serviço Social, em nosso país, esteve fortemente associada à religião católica, sendo a assistência social significada como um ato de amor, doação e fé para com o próximo. Um movimento de ruptura com essa acepção iniciou-se a partir da década de 1970, emergindo um Serviço Social crítico, orientado pelo marxismo e que primava pela laicidade das práticas assistenciais. Este estudo teórico se propõe a refletir sobre a questão das religiosidades e das espiritualidades no contexto de trabalho do Assistente Social na Assistência Social. Assim, o presente estudo pretende revisitar o histórico dessa profissão, refletindo sobre como, na contemporaneidade, é possível trazer à baila os elementos das religiosidades e das espiritualidades que outrora estiveram tão presentes na consolidação dessa profissão. O argumento defendido é o de que as religiosidades e as espiritualidades são elementos que atravessam as socialibilidades e, portanto, compõem as expressões das questões sociais que constituem o objeto de estudo do Serviço Social. A atuação laica do assistente social pode ser desenvolvida tendo uma escuta sensível a essas dimensões, primando pelo viés crítico, em contraposição a um fazer religioso que historicamente compôs esse campo.