C. Medeiros, C. C. Pfeiffer, Giulia Mendes Gambassi, M. Câmara, Rebeca de Souza Assis, Talita Gantus de Oliveira, Adriana Maria Villalón, J. M. A. Barbosa, Isabela Kojin Peres
{"title":"发展社会环境教学法","authors":"C. Medeiros, C. C. Pfeiffer, Giulia Mendes Gambassi, M. Câmara, Rebeca de Souza Assis, Talita Gantus de Oliveira, Adriana Maria Villalón, J. M. A. Barbosa, Isabela Kojin Peres","doi":"10.20396/ijoce.v2i00.14234","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"O presente artigo, fruto do percurso coletivo do Grupo de Pesquisa e Ação em Conflitos, Riscos e Impactos Associados a Barragens (CRIAB), em especial de seu Grupo Temático Educação e Sociedade, versa sobre o desenvolvimento de uma pedagogia socioambiental, voltada a comunidades afetadas por barragens de mineração e de água. Busca-se, com essa pedagogia, colaborar para uma maior articulação entre sociedade e universidade na construção de formas de re-existir nesses territórios, a partir da compreensão de que a educação é uma prática que pode afetar as condições materiais de existência dos grupos sociais. Localizamos, assim, a educação socioambiental como uma concepção pedagógica crítica que visa à formação de sujeitos comprometidos com a justiça socioambiental e com a construção de outro mundo possível, com base na pedagogia freireana – aqui desenvolvida a partir da pedagogia da sustentabilidade – e do materialismo histórico. Essa proposta, composta por cinco eixos temáticos (geológico, geográfico, sociológico, ambiental e político) trabalhados de maneira articulada, irá se desdobrar na estruturação de um plano pedagógico que se dará de maneira colaborativa, com as pessoas envolvidas no projeto e, principalmente, com a população local. 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O presente artigo, fruto do percurso coletivo do Grupo de Pesquisa e Ação em Conflitos, Riscos e Impactos Associados a Barragens (CRIAB), em especial de seu Grupo Temático Educação e Sociedade, versa sobre o desenvolvimento de uma pedagogia socioambiental, voltada a comunidades afetadas por barragens de mineração e de água. Busca-se, com essa pedagogia, colaborar para uma maior articulação entre sociedade e universidade na construção de formas de re-existir nesses territórios, a partir da compreensão de que a educação é uma prática que pode afetar as condições materiais de existência dos grupos sociais. Localizamos, assim, a educação socioambiental como uma concepção pedagógica crítica que visa à formação de sujeitos comprometidos com a justiça socioambiental e com a construção de outro mundo possível, com base na pedagogia freireana – aqui desenvolvida a partir da pedagogia da sustentabilidade – e do materialismo histórico. Essa proposta, composta por cinco eixos temáticos (geológico, geográfico, sociológico, ambiental e político) trabalhados de maneira articulada, irá se desdobrar na estruturação de um plano pedagógico que se dará de maneira colaborativa, com as pessoas envolvidas no projeto e, principalmente, com a população local. Diante do exposto, apresentamos os princípios dessa educação não formal extensionista, de seu método e de formas de abordagem, focando-nos, inicialmente, em explanações teórico-metodológicas.