É. D. Souza, A. R. Peixoto, F. D. M. Cocozza, T. F. D. S. C. Neto
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A manga é bastante consumida no mundo, e o Brasil é um dos principais produtores e exportadores, mas a maior parte da produção se encontra, principalmente, no Submédio do Vale do São Francisco e em São Paulo, mantendo supremacia no manejo convencional, que apesar de ser bastante produtivo, ainda adota práticas insustentáveis que promovem a degradação ambiental, como o uso maciço de agrotóxicos. Devido à cobrança dos consumidores e ambientalistas a produção orgânica vem ganhando espaço, com práticas de fertilização orgânica, policultivos, adubação verde, consorciação de cultivos, entre outras, buscando desenvolver a agrobiodiversidade e favorecer o controle biológico, para produzir frutos seguros e ambientalmente corretos, atendendo aos pré-requisitos econômicos, ambientais, sociais e culturais. 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TRANSIÇÃO AGROECOLÓGICA PARA A CULTURA DA MANGA – O USO DAS TECNOLOGIAS DA MODERNIZAÇÃO CONSERVADORA E AS ALTERNATIVAS
As tecnologias modernas convencionais de produção de manga são muito importantes para o crescimento da produção mundial, mas a maioria não é aceita nos sistemas orgânicos. Dessa forma, esse trabalho de revisão de literatura descreve práticas viáveis de transição orgânica em contraponto às modernas técnicas do manejo conservador com o objetivo de avaliar a importância do manejo alternativo na produção sustentável em manga buscando eliminar o uso de agroquímicos sintéticos e produzir frutos orgânicos com melhor aceitação comercial. A manga é bastante consumida no mundo, e o Brasil é um dos principais produtores e exportadores, mas a maior parte da produção se encontra, principalmente, no Submédio do Vale do São Francisco e em São Paulo, mantendo supremacia no manejo convencional, que apesar de ser bastante produtivo, ainda adota práticas insustentáveis que promovem a degradação ambiental, como o uso maciço de agrotóxicos. Devido à cobrança dos consumidores e ambientalistas a produção orgânica vem ganhando espaço, com práticas de fertilização orgânica, policultivos, adubação verde, consorciação de cultivos, entre outras, buscando desenvolver a agrobiodiversidade e favorecer o controle biológico, para produzir frutos seguros e ambientalmente corretos, atendendo aos pré-requisitos econômicos, ambientais, sociais e culturais. Práticas indispensáveis à transição do sistema convencional para o agroecológico, que apesar de crescente em todo o mundo, encontram dificuldades de expansão, principalmente em cultivos perenes, devido à falta de apoio público institucional, assistência técnica, insumos disponíveis e pesquisas de apoio, essenciais ao incremento produtivo orgânico e/ou agroecológico.