{"title":"从被劫持的创造力到社会参照的创造力:","authors":"Alessandro De Melo, Débora Ribeiro","doi":"10.24280/10.24280/ape.v6.e908","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"O objetivo deste texto é discutir sobre o que denominamos “sequestro da criatividade”, em que a formação escolar se resume a objetivos pragmáticos de cunho individualista. Perfil a ser formado conforme a proposta da BNCC, por meio das habilidades e competências, ou seja, de acordo com os interesses do mercado mundial. Adotamos o conceito de criatividade como paradigma social da criatividade, entendida como algo não apenas psicológico, mas social, voltado para a resolução de problemas sociais. Trazemos a experiência da Escuelita Zapatista como exemplo de educação, onde a criatividade é desenvolvida a partir desse paradigma. Como conclusão, apontamos a possibilidade de construir alternativas de formação humana vinculadas à vida e ao coletivo, superando o eurocentrismo, a competitividade e o individualismo.","PeriodicalId":145283,"journal":{"name":"Argumentos Pró-Educação","volume":"52 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2021-12-21","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":"{\"title\":\"Da criatividade sequestrada à criatividade socialmente referenciada:\",\"authors\":\"Alessandro De Melo, Débora Ribeiro\",\"doi\":\"10.24280/10.24280/ape.v6.e908\",\"DOIUrl\":null,\"url\":null,\"abstract\":\"O objetivo deste texto é discutir sobre o que denominamos “sequestro da criatividade”, em que a formação escolar se resume a objetivos pragmáticos de cunho individualista. Perfil a ser formado conforme a proposta da BNCC, por meio das habilidades e competências, ou seja, de acordo com os interesses do mercado mundial. Adotamos o conceito de criatividade como paradigma social da criatividade, entendida como algo não apenas psicológico, mas social, voltado para a resolução de problemas sociais. Trazemos a experiência da Escuelita Zapatista como exemplo de educação, onde a criatividade é desenvolvida a partir desse paradigma. Como conclusão, apontamos a possibilidade de construir alternativas de formação humana vinculadas à vida e ao coletivo, superando o eurocentrismo, a competitividade e o individualismo.\",\"PeriodicalId\":145283,\"journal\":{\"name\":\"Argumentos Pró-Educação\",\"volume\":\"52 1\",\"pages\":\"0\"},\"PeriodicalIF\":0.0000,\"publicationDate\":\"2021-12-21\",\"publicationTypes\":\"Journal Article\",\"fieldsOfStudy\":null,\"isOpenAccess\":false,\"openAccessPdf\":\"\",\"citationCount\":\"0\",\"resultStr\":null,\"platform\":\"Semanticscholar\",\"paperid\":null,\"PeriodicalName\":\"Argumentos Pró-Educação\",\"FirstCategoryId\":\"1085\",\"ListUrlMain\":\"https://doi.org/10.24280/10.24280/ape.v6.e908\",\"RegionNum\":0,\"RegionCategory\":null,\"ArticlePicture\":[],\"TitleCN\":null,\"AbstractTextCN\":null,\"PMCID\":null,\"EPubDate\":\"\",\"PubModel\":\"\",\"JCR\":\"\",\"JCRName\":\"\",\"Score\":null,\"Total\":0}","platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Argumentos Pró-Educação","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.24280/10.24280/ape.v6.e908","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
Da criatividade sequestrada à criatividade socialmente referenciada:
O objetivo deste texto é discutir sobre o que denominamos “sequestro da criatividade”, em que a formação escolar se resume a objetivos pragmáticos de cunho individualista. Perfil a ser formado conforme a proposta da BNCC, por meio das habilidades e competências, ou seja, de acordo com os interesses do mercado mundial. Adotamos o conceito de criatividade como paradigma social da criatividade, entendida como algo não apenas psicológico, mas social, voltado para a resolução de problemas sociais. Trazemos a experiência da Escuelita Zapatista como exemplo de educação, onde a criatividade é desenvolvida a partir desse paradigma. Como conclusão, apontamos a possibilidade de construir alternativas de formação humana vinculadas à vida e ao coletivo, superando o eurocentrismo, a competitividade e o individualismo.