José Roberto Silva Brêtas, Maria José Dias de Freitas
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Os resultados mostraram a conduta de adolescentes/jovens em relação ao tratamento dado às questões pertinentes às práticas discursivas de gênero. Percebeu-se a existência de relações hierárquicas entre homens e mulheres que são manifestadas a partir das relações de dominação, poder e assimetria. Observou-se fortemente as permanências e, persistências de manter ordenamentos, costumes e significados associados através dos tempos do ser mulher e ser homem. Reconhecemos uma visão de masculinidade homogênea e positiva e uma imagem de feminilidade subalterna e dominada pelos costumes de uma sociedade conservadora. Desvelou-se uma tímida possibilidade de mudanças no que se refere à representação do que é ser mulher. Foram apontadas algumas características significativas, como aspectos visuais, valores e posturas que independem do sexo biológico. 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PRÁTICAS DISCURSIVAS SOBRE GÊNERO ENTRE ESTUDANTES DO ENSINO FUNDAMENTAL II ANOS FINAIS E ENSINO MÉDIO.
Pesquisa qualitativa realizada em escola do município de São Paulo com objetivo de conhecer as práticas discursivas de adolescentes/jovens entre 14 e 17 anos sobre gênero. Abordagem teórico-metodológica da produção de sentidos do cotidiano, uma forma de trabalhar com a linguagem, sob a perspectiva construcionista. Coleta realizada por meio de duas questões aplicadas a um grupo de 211 participantes. Para o conteúdo das respostas adotamos a análise crítica do discurso. O processo de significação e produção de significados produziu esquemas que permitiram identificar a problemática e como é a sua inserção no cotidiano, obstáculos e superação dos desafios apresentados discursivamente sobre o ser homem e ser mulher. Os resultados mostraram a conduta de adolescentes/jovens em relação ao tratamento dado às questões pertinentes às práticas discursivas de gênero. Percebeu-se a existência de relações hierárquicas entre homens e mulheres que são manifestadas a partir das relações de dominação, poder e assimetria. Observou-se fortemente as permanências e, persistências de manter ordenamentos, costumes e significados associados através dos tempos do ser mulher e ser homem. Reconhecemos uma visão de masculinidade homogênea e positiva e uma imagem de feminilidade subalterna e dominada pelos costumes de uma sociedade conservadora. Desvelou-se uma tímida possibilidade de mudanças no que se refere à representação do que é ser mulher. Foram apontadas algumas características significativas, como aspectos visuais, valores e posturas que independem do sexo biológico. O estudo recomenda que sejam fomentadas políticas públicas que visem trabalhar fortemente uma imagem positiva e mais valorizada das mulheres e maior igualdade e equidade entre os sexos.