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Diversas áreas específicas do design tentam superar a artificialidade da vida a bordo de um avião, mimetizando facetas do quotidiano ao nível do solo. A recepção (e despedida) dos passageiros, coreografada à porta da cabina, ou os objectos que a povoam são exemplos dessa tentativa de humanização de um espaço culturalmente impessoal e asséptico. A refeição é um dos momentos que ultrapassa a mera necessidade alimentar constituindo um momento simultaneamente lúdico e disciplinador. O serviço e os objectos que dela fazem parte revestem-se de características técnicas, funcionais e simbólicas que permitem diferencia-los. Observamos como esta encenação passou de uma realidade fechada e incipiente no decurso das décadas de quarenta e cinquenta para uma maturidade discursiva do design português na década de oitenta.