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Técnicas experimentais e a pesquisa sobre linguagem
A psicolinguística experimental, por meio de uma série de procedimentos metodológicos apropriados ao tipo de fenômeno estudado, busca evidenciar hipóteses que expliquem como o processamento linguístico se estrutura na mente dos indivíduos, considerando os vários níveis gramaticais envolvidos em tal processamento (fonológico, morfológico, sintático e semântico). Nessa perspectiva, realizamos um estudo bibliográfico a respeito de técnicas experimentais que atualmente têm sido utilizadas em pesquisas sobre aquisição, desenvolvimento e processamento da linguagem no panorama dos estudos linguísticos brasileiro. Desse modo, apresentamos cinco técnicas experimentais (leitura automonitorada, priming, fixação preferencial do olhar, rastreamento ocular e o eletroencefalograma) descrevendo suas principais características e contribuições para a área de investigação em questão. Para fomentar nosso debate, apresentamos exemplos de pesquisas realizadas a partir da utilização de tais técnicas. No âmbito dos estudos linguísticos desenvolvidos no Brasil, a pesquisa experimental ainda é algo relativamente novo. Todavia, é cada vez mais crescente o número de linguistas adeptos a essa nova metodologia de investigação sobre os fenômenos da linguagem. Ademais, acreditamos que ainda há bastante espaço para debates que possam esclarecer a utilização de técnicas experimentais nos estudos de linguagem.