{"title":"比较法与非殖民化批判","authors":"Sherally Munshi","doi":"10.21875/TJC.V2I2.12991","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"ABSTRACT: This essay asserts that comparative legal scholarship might overcome its current crisis of relevance by reorienting itself towards decolonizing critique. In a recent article, decrying the current state of the discipline, Pierre Legrand argued that comparative law has become mired in a solipsistic and outmoded style of positivism. Draying upon insights from critical theory, he argues that the discipline might render itself more relevant by engaging in a more contextualized analyses of the law and by encouraging active interpretation beyond descriptive reporting. This essay extends Legrand's argument to suggest that an emancipated, incorporative, and interdisciplinary comparative law might play an important role in decolonizing legal scholarship more broadly. Founded in a commitment to constrain an ethnocentric impulse in legal discourse, comparative law seems a natural site from which to challenge the varieties of Eurocentrism that continue to define legal scholarship and study and for exploring the colonial roots of globalized racial formations. RESUMO: Este ensaio propoe que os estudos juridicos comparados podem superar sua atual crise de relevância reorientando-se para a critica decolonial. Em artigo recente, condenando o estado atual da disciplina, Pierre Legrand argumentou que o direito comparado esta atolado em um estilo solipsista e ultrapassado do positivismo. Refletindo sobre os insights da teoria critica, ele argumenta que a disciplina pode tornar-se mais relevante envolvendo-se em uma analise mais contextualizada da lei e incentivando a interpretacao ativa para alem de relatorios descritivos. Este ensaio amplia o argumento de Legrand para sugerir que um direito comparado emancipado, incorporativo e interdisciplinar pode desempenhar um papel importante na decolonizacao mais ampla da doutrina juridica. Fundado em um compromisso de restringir um impulso etnocentrico no discurso legal, o direito comparado parece um local natural a partir do qual e possivel desafiar as variedades do Eurocentrismo que continuam a definir a doutrina e a producao academica juridica e a explorar as raizes coloniais das formacoes raciais globalizadas.","PeriodicalId":269575,"journal":{"name":"Teoria Jurídica Contemporânea","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2017-07-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"5","resultStr":"{\"title\":\"Comparative Law and Decolonizing Critique\",\"authors\":\"Sherally Munshi\",\"doi\":\"10.21875/TJC.V2I2.12991\",\"DOIUrl\":null,\"url\":null,\"abstract\":\"ABSTRACT: This essay asserts that comparative legal scholarship might overcome its current crisis of relevance by reorienting itself towards decolonizing critique. 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ABSTRACT: This essay asserts that comparative legal scholarship might overcome its current crisis of relevance by reorienting itself towards decolonizing critique. In a recent article, decrying the current state of the discipline, Pierre Legrand argued that comparative law has become mired in a solipsistic and outmoded style of positivism. Draying upon insights from critical theory, he argues that the discipline might render itself more relevant by engaging in a more contextualized analyses of the law and by encouraging active interpretation beyond descriptive reporting. This essay extends Legrand's argument to suggest that an emancipated, incorporative, and interdisciplinary comparative law might play an important role in decolonizing legal scholarship more broadly. Founded in a commitment to constrain an ethnocentric impulse in legal discourse, comparative law seems a natural site from which to challenge the varieties of Eurocentrism that continue to define legal scholarship and study and for exploring the colonial roots of globalized racial formations. RESUMO: Este ensaio propoe que os estudos juridicos comparados podem superar sua atual crise de relevância reorientando-se para a critica decolonial. Em artigo recente, condenando o estado atual da disciplina, Pierre Legrand argumentou que o direito comparado esta atolado em um estilo solipsista e ultrapassado do positivismo. Refletindo sobre os insights da teoria critica, ele argumenta que a disciplina pode tornar-se mais relevante envolvendo-se em uma analise mais contextualizada da lei e incentivando a interpretacao ativa para alem de relatorios descritivos. Este ensaio amplia o argumento de Legrand para sugerir que um direito comparado emancipado, incorporativo e interdisciplinar pode desempenhar um papel importante na decolonizacao mais ampla da doutrina juridica. Fundado em um compromisso de restringir um impulso etnocentrico no discurso legal, o direito comparado parece um local natural a partir do qual e possivel desafiar as variedades do Eurocentrismo que continuam a definir a doutrina e a producao academica juridica e a explorar as raizes coloniais das formacoes raciais globalizadas.