Maria Eduarda De Lara Lalli, Marisa Noda, F. M. M. Ruckstadter
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O objetivo deste estudo foi refletir sobre as avaliações em larga escala na escola pública brasileira como uma das problemáticas que permeiam a realidade desigual a partir da divisão de classes, em que o Estado Avaliador procura por meio dessas avaliações externas sustentar lógicas neoliberais. Dessa forma, a partir de 1990, as políticas públicas aprofundaram em um núcleo comum: a concepção e a finalidade em eixos mercantis, conforme apontam Gomes e Melo (2018), que buscam se alinhar às lógicas mercadológicas, apropriando-se da avaliação externa para a sua manutenção. Nesse sentido, ressalta-se neste trabalho a avaliação externa como aparelho hegemônico do Estado burguês. A pesquisa foi realizada com o estudo bibliográfico concentrado em autores que discutem a avaliação e agendas neoliberais no Brasil, entre eles respectivamente, Afonso (2000), Laurentino e Diógenes (2013); Rabelo, Segundo e Jimenez (2009); Santos, Pereira e Mello (2019). Como resultado, possibilitou uma reflexão crítica acerca do debate das Avaliações Externas no Brasil, que reduzem a apropriação dos conteúdos historicamente acumulados para a emancipação da classe trabalhadora.