{"title":"高中课程建设中隐藏课程与霸权冲突的否定融入劳动力市场","authors":"Denise Wurzler","doi":"10.55905/rcssv12n4-009","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"O Presente artigo visa apresentar o resultado de uma pesquisa relacionada ao currículo oculto e as relações de poder do ensino médio integrado ao mercado de trabalho. Essa pesquisa foi realizado durante o mestrado em Educação na disciplina de Estudos Temáticos Perspectivas Teóricas em currículo. Durante a disciplina de Perspectivas Teóricas em currículo dentre todas as teorias citadas a que mais me chamou a atenção foi a desenvolvida por Michel Apple: no Texto: O currículo oculto e a Natureza do Conflito. Portanto a partir deste texto e demais leituras da disciplina, bem como nas análises de teses e dissertações sobre o tema me propus a pesquisar sobre as relações de poder dentro do currículo. A presente pesquisa teve como objetivo analisar as relações de poder dentro do currículo oculto do ensino médio integrado ao mercado de trabalho com bases nos documento Base da Integração do Ensino Médio a Educação Profissional em artigos, teses e dissertações, além de demais literaturas, mostraremos a construção da hegemonia curricular, porque alguns conhecimentos são considerados válidos e outros são descartados? A ideologia por trás de tais construções curriculares, a violência simbólica, neoliberalismo, capitalismo, poder, que são explícitos ou implícitos no currículo escolar do ensino médio. Analisaremos as relações de poder, negação do conflito, neoliberalismo, capitalismo, violência simbólica, presentes no currículo escolar do ensino médio. Pesquisamos sobre as relações de poder dentro do currículo oculto do ensino médio integrado ao mercado de trabalho com bases nos documentos: Base da Integração do Ensino Médio a Educação Profissional, e em artigos, teses e dissertações que tratam deste tema, além de demais literaturas, mostraremos a construção da hegemonia curricular, quais são as normas e os valores que são explícitos ou implícitos no currículo escolar do ensino médio, e quais são as intencionalidades da negação do conflito curricular dentro das políticas educacionais para o ensino médio e no cotidiano da prática escolar. É primordial fazer tais questionamentos para iniciar o ponto de partida em busca de respostas do que o currículo escolar do ensino médio aponta como conhecimentos precisos para a formação dos jovens e o que oculta nas suas aparentes designações. Averiguamos como a escola pode ser usada como define Althusser, como um aparelho ideológico do Estado, a serviço do neoliberalismo. E como define Michael Young, como o currículo escolar pode funcionar como controle social e com outros autores o eficienticismo. Mas sobretudo, trazendo com a Pedagogia Crítica de Paulo Freire uma retomada de sentido de um currículo que torne a prática educativa uma forma de emancipação dos sujeitos e promova a quebra da hierarquia do saber.","PeriodicalId":144733,"journal":{"name":"Revista Caribeña de Ciencias Sociales","volume":"250 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2023-09-05","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":"{\"title\":\"O currículo oculto e negação dos conflitos hegemônicos na construção curricular do ensino médio integrado ao mercado de trabalho\",\"authors\":\"Denise Wurzler\",\"doi\":\"10.55905/rcssv12n4-009\",\"DOIUrl\":null,\"url\":null,\"abstract\":\"O Presente artigo visa apresentar o resultado de uma pesquisa relacionada ao currículo oculto e as relações de poder do ensino médio integrado ao mercado de trabalho. 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O currículo oculto e negação dos conflitos hegemônicos na construção curricular do ensino médio integrado ao mercado de trabalho
O Presente artigo visa apresentar o resultado de uma pesquisa relacionada ao currículo oculto e as relações de poder do ensino médio integrado ao mercado de trabalho. Essa pesquisa foi realizado durante o mestrado em Educação na disciplina de Estudos Temáticos Perspectivas Teóricas em currículo. Durante a disciplina de Perspectivas Teóricas em currículo dentre todas as teorias citadas a que mais me chamou a atenção foi a desenvolvida por Michel Apple: no Texto: O currículo oculto e a Natureza do Conflito. Portanto a partir deste texto e demais leituras da disciplina, bem como nas análises de teses e dissertações sobre o tema me propus a pesquisar sobre as relações de poder dentro do currículo. A presente pesquisa teve como objetivo analisar as relações de poder dentro do currículo oculto do ensino médio integrado ao mercado de trabalho com bases nos documento Base da Integração do Ensino Médio a Educação Profissional em artigos, teses e dissertações, além de demais literaturas, mostraremos a construção da hegemonia curricular, porque alguns conhecimentos são considerados válidos e outros são descartados? A ideologia por trás de tais construções curriculares, a violência simbólica, neoliberalismo, capitalismo, poder, que são explícitos ou implícitos no currículo escolar do ensino médio. Analisaremos as relações de poder, negação do conflito, neoliberalismo, capitalismo, violência simbólica, presentes no currículo escolar do ensino médio. Pesquisamos sobre as relações de poder dentro do currículo oculto do ensino médio integrado ao mercado de trabalho com bases nos documentos: Base da Integração do Ensino Médio a Educação Profissional, e em artigos, teses e dissertações que tratam deste tema, além de demais literaturas, mostraremos a construção da hegemonia curricular, quais são as normas e os valores que são explícitos ou implícitos no currículo escolar do ensino médio, e quais são as intencionalidades da negação do conflito curricular dentro das políticas educacionais para o ensino médio e no cotidiano da prática escolar. É primordial fazer tais questionamentos para iniciar o ponto de partida em busca de respostas do que o currículo escolar do ensino médio aponta como conhecimentos precisos para a formação dos jovens e o que oculta nas suas aparentes designações. Averiguamos como a escola pode ser usada como define Althusser, como um aparelho ideológico do Estado, a serviço do neoliberalismo. E como define Michael Young, como o currículo escolar pode funcionar como controle social e com outros autores o eficienticismo. Mas sobretudo, trazendo com a Pedagogia Crítica de Paulo Freire uma retomada de sentido de um currículo que torne a prática educativa uma forma de emancipação dos sujeitos e promova a quebra da hierarquia do saber.