{"title":"Angiohistiocitoma de Células Multinucleadas","authors":"André Melícia, Sara Lestre, Elvira Bártolo","doi":"10.29021/spdv.78.4.1247","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"O angiohistiocitoma de células multinucleadas (ACM) é uma entidade rara, cuja patogenia não está completamente compreendida. É mais comum em mulheres de meia-idade e caracteriza-se por pápulas ou nódulos eritematovioláceos, habitualmente assintomáticos e localizados predominantemente nas extremidades. O diagnóstico é fundamentalmente histopatológico, consistindo em alterações típicas na derme, nomeadamente na proliferação de pequenos vasos e na presença de células gigantes multinucleadas. A sua evolução é benigna, embora persistente, havendo poucos casos relatados de remissão espontânea. Apresenta-se o caso de um homem de 48 anos com diagnóstico de ACM, manifestando-se por pápulas e nódulos assintomáticos, agrupados no dorso de ambas as mãos, com um ano de evolução. O diagnóstico foi determinado pelo exame histopatológico, excluindo-se outros diagnósticos diferenciais. Com este relato de caso pretende-se contribuir para o conhecimento sobre esta patologia e destacar a complementaridade entre a observação clínica e a análise histopatológica.","PeriodicalId":238976,"journal":{"name":"Journal of the Portuguese Society of Dermatology and Venereology","volume":"47 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2020-12-19","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Journal of the Portuguese Society of Dermatology and Venereology","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.29021/spdv.78.4.1247","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
O angiohistiocitoma de células multinucleadas (ACM) é uma entidade rara, cuja patogenia não está completamente compreendida. É mais comum em mulheres de meia-idade e caracteriza-se por pápulas ou nódulos eritematovioláceos, habitualmente assintomáticos e localizados predominantemente nas extremidades. O diagnóstico é fundamentalmente histopatológico, consistindo em alterações típicas na derme, nomeadamente na proliferação de pequenos vasos e na presença de células gigantes multinucleadas. A sua evolução é benigna, embora persistente, havendo poucos casos relatados de remissão espontânea. Apresenta-se o caso de um homem de 48 anos com diagnóstico de ACM, manifestando-se por pápulas e nódulos assintomáticos, agrupados no dorso de ambas as mãos, com um ano de evolução. O diagnóstico foi determinado pelo exame histopatológico, excluindo-se outros diagnósticos diferenciais. Com este relato de caso pretende-se contribuir para o conhecimento sobre esta patologia e destacar a complementaridade entre a observação clínica e a análise histopatológica.