Auristela Isabel de Oliveira Ramos, Mariana Oliveira Rezende, Guilherme Séer da Silva, Andréia Dias Jerônimo
{"title":"PRÓTESE VALVAR CARDÍACA","authors":"Auristela Isabel de Oliveira Ramos, Mariana Oliveira Rezende, Guilherme Séer da Silva, Andréia Dias Jerônimo","doi":"10.29381/0103-8559/20223202175-82","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"A troca valvar para correção das valvopatias importantes deve ser indicada no momento correto da história natural da doença valvar para evitar as possíveis conse-quências irreversíveis. O substituto valvar ideal deve ter as seguintes características: ausência de ruído, boa durabilidade, ter fácil implante, ser composto por um tecido não trombogênico, não antigênico e que não precise anticoagulação permanente. Apesar de ainda não existir um substituto valvar com as características ideais, as próteses, biológicas ou mecânicas, evoluíram significativamente nas últimas décadas, em relação ao desenho, ao material utilizado, à forma de conservação e à técnica de implante, o que resultou em redução do risco de trombose da prótese e de fenômeno embólico, e menor necessidade de reoperação. Na escolha do substituto ideal, deve haver um equilíbrio entre o risco de trombose, o risco do sangramento e a necessidade de reope-ração, e deve sempre ser compartilhada com o paciente, levando em consideração fatores ligados ao paciente, à doença valvar e à prótese. Os pacientes com prótese valvar podem apresentar complicações relativas à disfunção secundária à degeneração estrutural, não estrutural, trombose e endocardite.","PeriodicalId":190881,"journal":{"name":"Revista da Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo","volume":"20 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2022-06-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Revista da Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.29381/0103-8559/20223202175-82","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
A troca valvar para correção das valvopatias importantes deve ser indicada no momento correto da história natural da doença valvar para evitar as possíveis conse-quências irreversíveis. O substituto valvar ideal deve ter as seguintes características: ausência de ruído, boa durabilidade, ter fácil implante, ser composto por um tecido não trombogênico, não antigênico e que não precise anticoagulação permanente. Apesar de ainda não existir um substituto valvar com as características ideais, as próteses, biológicas ou mecânicas, evoluíram significativamente nas últimas décadas, em relação ao desenho, ao material utilizado, à forma de conservação e à técnica de implante, o que resultou em redução do risco de trombose da prótese e de fenômeno embólico, e menor necessidade de reoperação. Na escolha do substituto ideal, deve haver um equilíbrio entre o risco de trombose, o risco do sangramento e a necessidade de reope-ração, e deve sempre ser compartilhada com o paciente, levando em consideração fatores ligados ao paciente, à doença valvar e à prótese. Os pacientes com prótese valvar podem apresentar complicações relativas à disfunção secundária à degeneração estrutural, não estrutural, trombose e endocardite.