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O presente artigo tem como objetivo discutir teoricamente as possibilidades didáticas a presença do gênero textual meme (DAWKINS, 1978) como um intercessor (DELEUZE, 2013) viável de dar suporte ao material didático no ensino da Filosofia na educação básica. Se pensarmos a Filosofia como experiência crítico-criativa do pensamento e não como um conteúdo reproduzido acriticamente, devemos refletir como o encontro com os diferentes discursos podem ser intensificadores no que concerne ao conhecimento filosófico. Sendo os memes formas de comunicação criadas a partir de situações corriqueiras e com uma forma de linguagem potencialmente criativa que podem propor múltiplas leituras sobre diferentes temas, como esse recurso pode ser utilizado pelos docentes em tempos de ensino remoto e também, presencial? Que potencialidades podemos alcançar quando usados de maneira estratégica? Eles podem fomentar experiências filosóficas? Essas são algumas das indagações mobilizadas para propor a irreverência (KOHAN, 2013) enquanto uma categoria que colabora para o mapeamento do presente (MASSCHELEIN, 2008) e o desenvolvimento de uma perspectiva filosófica do ensino de Filosofia.