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Robert Nozick reflete sobre o sentido da vida no capítulo 6 da obra Philosophical Explanations(1981). Sua concepção de sentido da vida tenta captar o que há de essencial nas duas grandes visõescompartilhadas pelo senso comum sobre o assunto, segundo as quais: a) a morte é um obstáculo paraque a vida tenha sentido, e b) cumprir o propósito de Deus é necessário para o sentido. Nozickconfrontará ambas as noções, mostrando-as insustentáveis, mas ainda assim trazendo, no seu íntimo,aspectos importantes a serem levados em conta na constituição da noção de sentido da vida. A partirdisso, Nozick defenderá que o sentido tem a ver com estabelecer conexões que transcendem os limitesdo eu, levando-nos a uma discussão metafísica sobre o ilimitado. Ao mesmo tempo em que flerta comuma posição poder-se-ia dizer religiosa, verificaremos que o filósofo tenta escapar dos seus impasses,encontrando uma alternativa para viabilizar o sentido mesmo em um universo que não conta com aexistência do ilimitado. Nozick acreditará encontrar tal alternativa na noção de valor. Defenderemos queessa reviravolta naturalista é um tanto problemática e guarda, na tentativa de garantir a possibilidade desentido sem depender do transcendente, fragilidades internas