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A ausência de registros sobre as histórias de vida e memórias das mulheres afrodescendentes na Historiografia da cidade de Resende/RJ, são uma realidade inegável que ficou comprovada em pesquisa realizada entre 2019 e 2022, no curso de Mestrado em Ensino de História na UFRRJ. Após a realização de pesquisas nos arquivos históricos do município, encontramos apenas no século XIX, notícias em jornais e periódicos sobre as escravas de ganho, suicídios de escravizadas e crimes por elas cometidos. Ao longo do século XX nenhum registro oficial sobre possíveis lideranças femininas afrodescendentes foi encontrado. A essa ausência, ou apagamento de registros de histórias de vidas e memórias de vidas podemos classificar como apagamento? Uma história situada sobre pessoas subalternizadas na história do Brasil e, como reflexo, na historiografia local. No contexto atual, como se encontra essa parcela importante da população local?