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Neste artigo procuramos analisar, a partir da aproximação entre literatura e história, a questão do poder na obra de Albert Camus (1913-1960), cuja literatura e vida estão entranhadas na realidade histórica, da resistência francesa ao nazismo, na crítica que o autor fez aos regimes totalitários participando dos debates políticos da época. Camus refletiu profundamente sobre a questão da existência humana, tratando da participação individual e coletiva em face da revolta e do poder, e estas reflexões ainda lançam luzes sobre a realidade do tempo atual. Os livros de Camus abordados neste artigo foram os seguintes ensaios: O mito de Sísifo e O homem revoltado, as peças teatrais Calígula e Os justos, a novela O estrangeiro e o romance A peste.Com o objetivo de tratar a questão da liberdade, opondo-se ao poder, como tema central em Camus, trataremos especificamente, dos debates entre Sartre, filósofo existencialista, e Camus, explicitando a sua proximidade teórica e suas divergências. O nosso objetivo é enfatizar estas pontes entre história, literatura e política, na abordagem das obras de Camus, quando, contemporaneamente, muitos olham de maneira desdenhosa tanto o existencialismo como a rica obra literária de autores como Sartre e Camus.