Fábio Castro Carvalho, Fabiana Castro Carvalho De Barros
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O silenciamento das duplas caipiras na patrimonialização da viola caipira em Minas Gerais
A viola caipira está presente no Brasil desde o início da colonização, trazida pelos portugueses e amplamente difundida nas mais variadas manifestações culturais da população brasileira. Em 14 de junho de 2018 concluiu-se um processo de patrimonialização, que teve como foco o fazer e o tocar viola, reconhecendo então os Saberes, Linguagens e Expressões Musicais da Viola em Minas Gerais como patrimônio cultural imaterial deste estado. Nessa proposta, apresentaremos as primeiras análises, referentes à pesquisa em andamento no Programa de Mestrado Profissional em Patrimônio Cultural, Paisagens e Cidadania da Universidade Federal de Viçosa, tendo como objetivo refletir os conceitos e as estratégias que compõem a política de preservação do patrimônio no Brasil. A partir da análise dos dados constantes no dossiê de registro da viola e da leitura de parte do referencial bibliográfico, ainda em construção, buscaremos compreender e descrever esse processo de patrimonialização. O fato de a sonoridade da viola estar relacionada também com a memória e identidade cultural de diversos grupos de pessoas, torna imperativa uma discussão direcionada à paisagem sonora e sua relevância na concepção de um patrimônio, assim como um aprofundamento no entendimento de patrimônio imaterial nos ajudará a assimilar os caminhos percorridos, durante este processo de patrimonialização, na escolha das expressões que tiveram um “valor patrimonializável” percebido e os critérios utilizados para determinar a não inclusão de outras práticas musicais nas quais a viola caipira está presente.