Cristian Orlando Avila, Carlos Julio Moreno, N. Oliveira
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Este artigo analisa indicadores de base econômica nas regiões da Colômbia e do Brasil. A teoria da base econômica explica as relações inter-regionais que abrangem a mobilidade de pessoas, bens e serviços. Da mesma forma, avalia os impactos relevantes desses fluxos entre as regiões e a economia de referência. Como procedimentos metodológicos, foram utilizados dois indicadores de análise regional; o Quociente de Localização (QL) e o Coeficiente de Associação Geográfica (CAG) e estimou-se o Multiplicador Básico de Emprego (MEB), indicando como resultados os ramos de atividade mais especializados (chamados de atividades básicas) em todas as regiões colombianas e brasileiras analisadas. Os resultados do QL e do CAG obtidos refletem que a economia das regiões colombianas continua a depender de três atividades básicas: Agricultura, Construção e Comércio, uma atividade primária, uma secundária e uma terciária, respectivamente. Enquanto no Brasil não mais que três regiões brasileiras têm a mesma atividade motora. A região Sudeste é a que concentra mais atividades de base econômica; 19 de 25 e gera mais empregos do que as outras regiões brasileiras, com nove empregos não básicos para cada emprego básico criado. Finalmente, fica evidente que enquanto no Brasil as regiões que marcam a economia nacional são as que margeiam o Oceano Atlântico - Sudeste e Sul - na Colômbia a região que faz fronteira com o Oceano Atlântico, não. É a região Centro-Oeste - região Andina - que estimula a geração de aproximadamente 27 empregos não básicos para cada emprego básico criado.