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SEXUALIDADES E GÊNEROS DISSIDENTES NO ESPAÇO ESCOLAR: DIMENSÕES POSSÍVEIS DA EDUCAÇÃO PARA E PELOS DIREITOS HUMANOS.
Dentro das dimensões de acesso à justiça e à cidadania, a educação formal pode ser um contexto positivo e promotor de Direitos Humanos. Este artigo visa propiciar maior aproximação entre conceitos, atitudes e reflexões acerca da representação de corpos e sexualidades dissidentes em ambiente escolar. Com o intuito de abrir diálogos e proporcionar integração na cultura da paz e de vivências mais respeitosas, assim como distanciar-se de práticas preconceituosas e violentas para compreender e saber conviver com as diversas formas de identidades de gêneros e sexualidades dentro do ambiente escolar. Foi desenvolvido a partir de uma metodologia qualitativa baseada em observações empíricas participativas do cotidiano escolar, acrescenta-se revisão sistemática de literatura envolvendo categorias relativas ao estudo com ênfase nas Ciências Sociais e Humanas, além de entrevistas semiestruturadas realizadas com dez jovens de 18 a 24 anos. Os resultados demonstram que a maioria dos jovens tem vivências e experiências altamente intolerantes com agravos em situação de violências sobrepostas e cotidianas que comprometem o aprendizado e as relações interpessoais nos diversos convívios sociais, fazendo-se emergente a prática de pedagogias transgressoras a fim de (re)construir “saberes de desaprendizagens” para a promoção emancipatória de uma Educação para e pelos Direitos Humanos.