{"title":"抑郁症与精神障碍患者和非精神障碍患者主观幸福感的关系","authors":"Mirela Alves de Oliveira Dorta, M. N. Baptista","doi":"10.7213/psicolargum.40.111.ao02","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Introdução: O bem-estar subjetivo é um construto que visa identificar os fatores positivos dos indivíduos e já a depressão é um transtorno mental. O objetivo desta pesquisa foi correlacionar e comparar esses construtos, bem-estar subjetivo, incluindo satisfação de vida, afetos positivos e afetos negativos e a sintomatologia depressiva, em grupos com e sem transtorno mental prévio. Método: A amostra foi composta por 167 indivíduos, sendo que 74,3% eram pessoas sem diagnóstico de transtorno mental. Foram aplicadas uma ficha sociodemográfica, a Escala Baptista de Depressão – Versão Adulto Breve (EBADEP-A), Escala de Satisfação com a Vida (ESV) e a Escala de Afetos (EA), analisando através da correlação de Pearson, do teste t de Student e da path analysis. Resultados: Ao associar os fatores separados da EA com a EBADEP-A – versão breve, foi verificado uma correlação negativa (r= -0,48; p= 0,001) entre os afetos positivos e depressão e uma correlação positiva (r= 0,55; p=0,001) entre afetos negativos e depressão. Quanto maior foi a satisfação com a vida, também menores foram os sintomas depressivos e os afetos negativos e maiores os afetos positivos no grupo não clínico. Discussão: O bem-estar subjetivo está associado negativamente com a sintomatologia depressiva. Na path analysis foi verificado que a satisfação com a vida e os afetos positivos predisseram negativamente os sintomas depressivos e os afetos negativos predisseram positivamente os sintomas depressivos. Conclusão: Quando o indivíduo apresenta diagnóstico de algum transtorno mental, menor é o bem-estar subjetivo e maiores são os sintomas depressivos. 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Relação entre depressão e bem-estar subjetivo em pessoas com e sem diagnóstico de transtornos mentais
Introdução: O bem-estar subjetivo é um construto que visa identificar os fatores positivos dos indivíduos e já a depressão é um transtorno mental. O objetivo desta pesquisa foi correlacionar e comparar esses construtos, bem-estar subjetivo, incluindo satisfação de vida, afetos positivos e afetos negativos e a sintomatologia depressiva, em grupos com e sem transtorno mental prévio. Método: A amostra foi composta por 167 indivíduos, sendo que 74,3% eram pessoas sem diagnóstico de transtorno mental. Foram aplicadas uma ficha sociodemográfica, a Escala Baptista de Depressão – Versão Adulto Breve (EBADEP-A), Escala de Satisfação com a Vida (ESV) e a Escala de Afetos (EA), analisando através da correlação de Pearson, do teste t de Student e da path analysis. Resultados: Ao associar os fatores separados da EA com a EBADEP-A – versão breve, foi verificado uma correlação negativa (r= -0,48; p= 0,001) entre os afetos positivos e depressão e uma correlação positiva (r= 0,55; p=0,001) entre afetos negativos e depressão. Quanto maior foi a satisfação com a vida, também menores foram os sintomas depressivos e os afetos negativos e maiores os afetos positivos no grupo não clínico. Discussão: O bem-estar subjetivo está associado negativamente com a sintomatologia depressiva. Na path analysis foi verificado que a satisfação com a vida e os afetos positivos predisseram negativamente os sintomas depressivos e os afetos negativos predisseram positivamente os sintomas depressivos. Conclusão: Quando o indivíduo apresenta diagnóstico de algum transtorno mental, menor é o bem-estar subjetivo e maiores são os sintomas depressivos.