{"title":"尼采与教育人文主义批判","authors":"Vilmar Martins","doi":"10.24280/APE.V3I8.322","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"A proposta deste texto é analisar a crítica de Nietzsche à concepção de sujeito, seus desdobramentos em uma crítica ao humanismo e, a partir da crítica, traçar possibilidades educativas que podem ser construídas via desconstrução do entendimento do humano enquanto sujeito. Nesta análise utilizo metodologicamente a concepção nietzschiana de genealogia enquanto interpretação que se opõe ao caráter absoluto dos valores, tanto quanto a seu caráter relativo ou utilitário. As conclusões de tal análise certamente são provisórias, contingenciais e circunstanciais, sendo assim, para além de concluir, experimento um pensar a partir do “devir”, um pensar inocente e afirmativo que elabora “verdades” e valorações nos encontros produzidos pela vida. Pensamento “descomprometido” com o todo, sem culpa e sem visar recompensa, acima de tudo um pensar que afirme a vida.","PeriodicalId":145283,"journal":{"name":"Argumentos Pró-Educação","volume":"30 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2018-07-18","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":"{\"title\":\"Nietzsche e a crítica ao humanismo na educação\",\"authors\":\"Vilmar Martins\",\"doi\":\"10.24280/APE.V3I8.322\",\"DOIUrl\":null,\"url\":null,\"abstract\":\"A proposta deste texto é analisar a crítica de Nietzsche à concepção de sujeito, seus desdobramentos em uma crítica ao humanismo e, a partir da crítica, traçar possibilidades educativas que podem ser construídas via desconstrução do entendimento do humano enquanto sujeito. Nesta análise utilizo metodologicamente a concepção nietzschiana de genealogia enquanto interpretação que se opõe ao caráter absoluto dos valores, tanto quanto a seu caráter relativo ou utilitário. As conclusões de tal análise certamente são provisórias, contingenciais e circunstanciais, sendo assim, para além de concluir, experimento um pensar a partir do “devir”, um pensar inocente e afirmativo que elabora “verdades” e valorações nos encontros produzidos pela vida. Pensamento “descomprometido” com o todo, sem culpa e sem visar recompensa, acima de tudo um pensar que afirme a vida.\",\"PeriodicalId\":145283,\"journal\":{\"name\":\"Argumentos Pró-Educação\",\"volume\":\"30 1\",\"pages\":\"0\"},\"PeriodicalIF\":0.0000,\"publicationDate\":\"2018-07-18\",\"publicationTypes\":\"Journal Article\",\"fieldsOfStudy\":null,\"isOpenAccess\":false,\"openAccessPdf\":\"\",\"citationCount\":\"0\",\"resultStr\":null,\"platform\":\"Semanticscholar\",\"paperid\":null,\"PeriodicalName\":\"Argumentos Pró-Educação\",\"FirstCategoryId\":\"1085\",\"ListUrlMain\":\"https://doi.org/10.24280/APE.V3I8.322\",\"RegionNum\":0,\"RegionCategory\":null,\"ArticlePicture\":[],\"TitleCN\":null,\"AbstractTextCN\":null,\"PMCID\":null,\"EPubDate\":\"\",\"PubModel\":\"\",\"JCR\":\"\",\"JCRName\":\"\",\"Score\":null,\"Total\":0}","platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Argumentos Pró-Educação","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.24280/APE.V3I8.322","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
A proposta deste texto é analisar a crítica de Nietzsche à concepção de sujeito, seus desdobramentos em uma crítica ao humanismo e, a partir da crítica, traçar possibilidades educativas que podem ser construídas via desconstrução do entendimento do humano enquanto sujeito. Nesta análise utilizo metodologicamente a concepção nietzschiana de genealogia enquanto interpretação que se opõe ao caráter absoluto dos valores, tanto quanto a seu caráter relativo ou utilitário. As conclusões de tal análise certamente são provisórias, contingenciais e circunstanciais, sendo assim, para além de concluir, experimento um pensar a partir do “devir”, um pensar inocente e afirmativo que elabora “verdades” e valorações nos encontros produzidos pela vida. Pensamento “descomprometido” com o todo, sem culpa e sem visar recompensa, acima de tudo um pensar que afirme a vida.