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Novo Ensino Médio e seus efeitos sobre sujeitos e currículos
O presente trabalho discute os contornos das políticas curriculares do Novo Ensino Médio – EM, a serem implementadas pelas escolas brasileiras até o ano de 2022. O desenho curricular da reforma do EM, materializada na Lei 13.415/2017, acena para uma configuração que propõe itinerários formativos optativos e diminuição dos tempos de formação comum. Os referenciais teóricos ancoram-se no pensamento de autores como Stephen Ball e Gilles Lipovetsky. O ensaio mostra o arranjo curricular do Novo Ensino Médio e a produção de um duplo efeito: 1) A flexibilização curricular e a concessão de responsabilidade ao jovem sobre seu percurso formativo; 2) A configuração de novas geometrias curriculares e a constituição de um designer de si mesmo. Assim, o texto evidenciou que as mudanças advindas da reforma curricular do EM apresentam novas oportunidades e geometrias capazes de produzir renovação em âmbito escolar. Ao mesmo tempo, geram importantes riscos pela flexibilidade e concessão de responsabilidades aos sujeitos (professores e estudantes) diante de percursos cada vez mais individualizados.