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Este texto busca expor reflexões acerca do movimento da Escola Nova (1932), por meio das crônicas publicadas pela intelectual brasileira Cecília Meireles (1901-1964) no periódico carioca Diario de Noticias, nos anos iniciais da década de 1930. Considerando os princípios da Nova Historiografia (BURKE, 2010), fundamenta-se em diferentes documentos que dialogam com os mencionados registros, localizando-os em tempo e espaço de escrita e circulação, como indicado pela concepção escriturária seguida. (CERTEAU, 2017; LUCA, 2008). Dada a escolha do jornal como principal fonte, analisa-se o ideal de criança e professor propagados ela mestra, extraindo, com o apoio destes, o conceito atribuído por ela à categoria democracia, reivindicada pela Nova Escola em suas limitações e contradições. Os periódicos, principais veículos de informação de tais tempos, possibilitaram a formulação de redes de sociabilidade entre representantes dos mais variados segmentos, sendo, portanto, rico material para investigações históricas. (LUCA, 2008). Percebe-se que, ao discutir os problemas comuns no Brasil e na América do início do século XX, a personagem favorece visualização microscópica dos segmentos mencionados, ora assemelhando-se, ora distanciando-se dos demais escolanovistas. Em contexto de modernização educacional, expôs peculiaridades e globalidades do seu olhar feminino, docente e literato.