G. Vicentini, Aline Graciele Henriques Campos, Leticia Cristine Tonetti, M. Calixto
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Prevalência de escore de risco para hipotireoidismo clássico em acadêmicos da Universidade da Terceira Idade
O envelhecimento é uma etapa natural do desenvolvimento humano, e compreende um processo fisiológico de degenerescência biológica e funcional. O hipotireoidismo tem manifestação mais sutil no idoso e é frequentemente subdiagnosticado nesta faixa etária, podendo ser diagnosticado na forma clássica ou subclínica e afetando a qualidade de vida. Este estudo teve por objetivo avaliar o escore de prevalência de risco para hipotireoidismo clássico em estudantes idosos que participam da Universidade da Terceira Idade (UNATI). Trata-se de uma pesquisa quantitativa, transversal, descritiva e exploratória, com amostra de quarenta indivíduos homens e mulheres com idade acima de 50 anos. Como instrumento, foram utilizados um escore de somatória com onze sinais e sintomas para diagnóstico de hipotireoidismo (Zulewski) utilizando um questionário adaptado. A amostra foi separada em dois grupos: grupo com hipotireoidismo diagnosticado (GD) e grupo não diagnosticado (GND), e os sintomas mais relatados foram o ganho ponderal de gordura e lentidão. Concluiu-se que a prevalência de alto risco para hipotireoidismo foi de 2,5%; de risco intermediário 77,5%; e de baixo risco 20,0%. Diante disso, essa forma de triagem de baixo custo possibilitou identificar os pacientes com predisposição para o desenvolvimento do hipotireoidismo clássico.