{"title":"金融法需要认真对待,而2015年一开始就很糟糕","authors":"J. M. Conti","doi":"10.5151/9788580393149-27","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"O ano de 2015 não começou nada bem para o Direito Financeiro. Não só para o Direito Financeiro, mas para as finanças públicas de forma geral. A bem da verdade, o ano de 2014 já terminou muito mal. O final do ano passado foi marcado, na esfera federal, pelas “maquiagens contá beis” que ficaram bastante conhecidas, incluindo as “pedaladas fiscais” e outros tru ques que nos deram um verdadeiro curso de “contabilidade criativa” e, apesar deles, as contas não fecharam no final do ano, obrigando o governo a tomar outras medidas tão ou mais lamentáveis quanto. E nada impediu que o ano terminasse com o registro do primeiro déficit nas contas desde 1997. Para piorar as coisas, a “contabilidade criativa” se mostrou contagiosa e já contaminou as estatais, com a Petrobras divul gando seu balanço com enorme atraso e sem incluir os prejuízos com a corrupção. O destaque coube para a alteração da LDO de 2014 (Lei 12.919/2013) no apagar das luzes, pois previa um superávit primário que se verificou inalcançável e, para evitar o descumprimento da lei, o “jeitinho” foi alterála, acabando com o superávit. Para conseguir aprovar a alteração na lei, o governo federal produziu","PeriodicalId":338694,"journal":{"name":"Levando o Direito financeiro a Sério - A luta Continua 3ª edição","volume":"3 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2018-04-20","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":"{\"title\":\"O Direito Financeiro precisa ser levado a sério, e 2015 começou mal\",\"authors\":\"J. M. Conti\",\"doi\":\"10.5151/9788580393149-27\",\"DOIUrl\":null,\"url\":null,\"abstract\":\"O ano de 2015 não começou nada bem para o Direito Financeiro. Não só para o Direito Financeiro, mas para as finanças públicas de forma geral. A bem da verdade, o ano de 2014 já terminou muito mal. O final do ano passado foi marcado, na esfera federal, pelas “maquiagens contá beis” que ficaram bastante conhecidas, incluindo as “pedaladas fiscais” e outros tru ques que nos deram um verdadeiro curso de “contabilidade criativa” e, apesar deles, as contas não fecharam no final do ano, obrigando o governo a tomar outras medidas tão ou mais lamentáveis quanto. E nada impediu que o ano terminasse com o registro do primeiro déficit nas contas desde 1997. Para piorar as coisas, a “contabilidade criativa” se mostrou contagiosa e já contaminou as estatais, com a Petrobras divul gando seu balanço com enorme atraso e sem incluir os prejuízos com a corrupção. O destaque coube para a alteração da LDO de 2014 (Lei 12.919/2013) no apagar das luzes, pois previa um superávit primário que se verificou inalcançável e, para evitar o descumprimento da lei, o “jeitinho” foi alterála, acabando com o superávit. Para conseguir aprovar a alteração na lei, o governo federal produziu\",\"PeriodicalId\":338694,\"journal\":{\"name\":\"Levando o Direito financeiro a Sério - A luta Continua 3ª edição\",\"volume\":\"3 1\",\"pages\":\"0\"},\"PeriodicalIF\":0.0000,\"publicationDate\":\"2018-04-20\",\"publicationTypes\":\"Journal Article\",\"fieldsOfStudy\":null,\"isOpenAccess\":false,\"openAccessPdf\":\"\",\"citationCount\":\"0\",\"resultStr\":null,\"platform\":\"Semanticscholar\",\"paperid\":null,\"PeriodicalName\":\"Levando o Direito financeiro a Sério - A luta Continua 3ª edição\",\"FirstCategoryId\":\"1085\",\"ListUrlMain\":\"https://doi.org/10.5151/9788580393149-27\",\"RegionNum\":0,\"RegionCategory\":null,\"ArticlePicture\":[],\"TitleCN\":null,\"AbstractTextCN\":null,\"PMCID\":null,\"EPubDate\":\"\",\"PubModel\":\"\",\"JCR\":\"\",\"JCRName\":\"\",\"Score\":null,\"Total\":0}","platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Levando o Direito financeiro a Sério - A luta Continua 3ª edição","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.5151/9788580393149-27","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
O Direito Financeiro precisa ser levado a sério, e 2015 começou mal
O ano de 2015 não começou nada bem para o Direito Financeiro. Não só para o Direito Financeiro, mas para as finanças públicas de forma geral. A bem da verdade, o ano de 2014 já terminou muito mal. O final do ano passado foi marcado, na esfera federal, pelas “maquiagens contá beis” que ficaram bastante conhecidas, incluindo as “pedaladas fiscais” e outros tru ques que nos deram um verdadeiro curso de “contabilidade criativa” e, apesar deles, as contas não fecharam no final do ano, obrigando o governo a tomar outras medidas tão ou mais lamentáveis quanto. E nada impediu que o ano terminasse com o registro do primeiro déficit nas contas desde 1997. Para piorar as coisas, a “contabilidade criativa” se mostrou contagiosa e já contaminou as estatais, com a Petrobras divul gando seu balanço com enorme atraso e sem incluir os prejuízos com a corrupção. O destaque coube para a alteração da LDO de 2014 (Lei 12.919/2013) no apagar das luzes, pois previa um superávit primário que se verificou inalcançável e, para evitar o descumprimento da lei, o “jeitinho” foi alterála, acabando com o superávit. Para conseguir aprovar a alteração na lei, o governo federal produziu