{"title":"扩展自我2.5","authors":"Gabriel Henrique Pimenta Isboli","doi":"10.48075/rfc.v24i40.28362","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Este artigo busca apresentar uma comparação entre o extended self real e virtual para as mesmas pessoas. O conceito do extended self refere-se a um termo apresentado, originalmente, por Russell Belk, em 1988, e diz respeito às posses vistas por seus consumidores como representando, em algum nível, a identidade de seu proprietário, dada tamanha identificação com as mesmas. Um mesmo consumidor pode ter diferentes posses lhe representando, mas e quanto a algo intangível? Isso é o que acontece no meio virtual, onde pode não haver a materialização daquilo consumido e, seguindo nesse pensamento, é possível questionar se existem diferenças entre o extended self identificado pelas pessoas nesses dois domínios: tanto no real como no virtual. Dessa forma, a discussão que se segue busca apresentar quatro entrevistas onde esses consumidores informaram “o que” e “porque” consideram tais consumos como extensões de si. Os resultados sinalizam para o entendimento que a relação construída se refere a uma trajetória, e todos os relatos apontam que há uma história por trás das posses mencionadas. Ou seja, a relação construída vai além de aspectos financeiros, mas carregam uma alta carga de conexão emocional, seja por ser um utilitário altamente necessário para a rotina, seja por um sentimento de orgulho por uma conquista pessoal. Ao fim, se demonstra uma lacuna teórica encontrada e se expõe como futuros esforços de pesquisa poderiam explorá-la.","PeriodicalId":350411,"journal":{"name":"Revista Faz Ciência","volume":"64 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2023-01-25","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":"{\"title\":\"EXTENDED SELF 2.5\",\"authors\":\"Gabriel Henrique Pimenta Isboli\",\"doi\":\"10.48075/rfc.v24i40.28362\",\"DOIUrl\":null,\"url\":null,\"abstract\":\"Este artigo busca apresentar uma comparação entre o extended self real e virtual para as mesmas pessoas. O conceito do extended self refere-se a um termo apresentado, originalmente, por Russell Belk, em 1988, e diz respeito às posses vistas por seus consumidores como representando, em algum nível, a identidade de seu proprietário, dada tamanha identificação com as mesmas. Um mesmo consumidor pode ter diferentes posses lhe representando, mas e quanto a algo intangível? Isso é o que acontece no meio virtual, onde pode não haver a materialização daquilo consumido e, seguindo nesse pensamento, é possível questionar se existem diferenças entre o extended self identificado pelas pessoas nesses dois domínios: tanto no real como no virtual. Dessa forma, a discussão que se segue busca apresentar quatro entrevistas onde esses consumidores informaram “o que” e “porque” consideram tais consumos como extensões de si. Os resultados sinalizam para o entendimento que a relação construída se refere a uma trajetória, e todos os relatos apontam que há uma história por trás das posses mencionadas. Ou seja, a relação construída vai além de aspectos financeiros, mas carregam uma alta carga de conexão emocional, seja por ser um utilitário altamente necessário para a rotina, seja por um sentimento de orgulho por uma conquista pessoal. Ao fim, se demonstra uma lacuna teórica encontrada e se expõe como futuros esforços de pesquisa poderiam explorá-la.\",\"PeriodicalId\":350411,\"journal\":{\"name\":\"Revista Faz Ciência\",\"volume\":\"64 1\",\"pages\":\"0\"},\"PeriodicalIF\":0.0000,\"publicationDate\":\"2023-01-25\",\"publicationTypes\":\"Journal Article\",\"fieldsOfStudy\":null,\"isOpenAccess\":false,\"openAccessPdf\":\"\",\"citationCount\":\"0\",\"resultStr\":null,\"platform\":\"Semanticscholar\",\"paperid\":null,\"PeriodicalName\":\"Revista Faz Ciência\",\"FirstCategoryId\":\"1085\",\"ListUrlMain\":\"https://doi.org/10.48075/rfc.v24i40.28362\",\"RegionNum\":0,\"RegionCategory\":null,\"ArticlePicture\":[],\"TitleCN\":null,\"AbstractTextCN\":null,\"PMCID\":null,\"EPubDate\":\"\",\"PubModel\":\"\",\"JCR\":\"\",\"JCRName\":\"\",\"Score\":null,\"Total\":0}","platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Revista Faz Ciência","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.48075/rfc.v24i40.28362","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
Este artigo busca apresentar uma comparação entre o extended self real e virtual para as mesmas pessoas. O conceito do extended self refere-se a um termo apresentado, originalmente, por Russell Belk, em 1988, e diz respeito às posses vistas por seus consumidores como representando, em algum nível, a identidade de seu proprietário, dada tamanha identificação com as mesmas. Um mesmo consumidor pode ter diferentes posses lhe representando, mas e quanto a algo intangível? Isso é o que acontece no meio virtual, onde pode não haver a materialização daquilo consumido e, seguindo nesse pensamento, é possível questionar se existem diferenças entre o extended self identificado pelas pessoas nesses dois domínios: tanto no real como no virtual. Dessa forma, a discussão que se segue busca apresentar quatro entrevistas onde esses consumidores informaram “o que” e “porque” consideram tais consumos como extensões de si. Os resultados sinalizam para o entendimento que a relação construída se refere a uma trajetória, e todos os relatos apontam que há uma história por trás das posses mencionadas. Ou seja, a relação construída vai além de aspectos financeiros, mas carregam uma alta carga de conexão emocional, seja por ser um utilitário altamente necessário para a rotina, seja por um sentimento de orgulho por uma conquista pessoal. Ao fim, se demonstra uma lacuna teórica encontrada e se expõe como futuros esforços de pesquisa poderiam explorá-la.