{"title":"伊莲·布鲁姆的文学新闻","authors":"T. Furtado, Luan Pazzini Mendonca","doi":"10.18764/2525-3441v7n20.2022.9","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Este artigo tem como objetivo compreender como a jornalista e escritora Eliane Brum, utilizando técnicas do jornalismo literário, inclui outras vozes que não a sua em seus artigos de opinião publicados no site do jornal El País Brasil. O jornalismo literário propõe uma estrutura narrativa próxima a da literatura, sem deixar de utilizar os métodos de apuração do jornalismo tradicional. Oferece condições de estabelecer um vínculo forte com o leitor a partir de um olhar apurado do repórter. O estudo se propõe a analisar, a partir de sete características do jornalismo literário (exatidão, humanização, universalização temática, estilo próprio, imersão, criatividade e responsabilidade ética), quais são as vozes presentes nos textos da jornalista. Utilizamos a Análise do Discurso Francesa (AD) para atingir o objetivo proposto, examinando dois artigos. A seleção dos textos, de diferentes épocas, se deu por tratarem de temas diferenciados e por terem vozes explícitas presentes. Como resultado da análise, percebemos que a jornalista traz para seus textos dois tipos preponderantes de vozes que representam discursos específicos: a Voz do Oprimido, que normalmente não aparece no jornalismo tradicional, e a Voz do Opressor, justamente para contrapor pontos de vista e carregar seu discurso jornalístico opinativo de credibilidade. Identificamos, ainda, uma Voz Neutra (de especialistas) e percebemos que Eliane Brum sempre se coloca ao lado da Voz do Oprimido.\n \n \n ","PeriodicalId":432370,"journal":{"name":"Afluente: Revista de Letras e Linguística","volume":"49 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2022-02-28","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":"{\"title\":\"O JORNALISMO LITERÁRIO DE ELIANE BRUM\",\"authors\":\"T. Furtado, Luan Pazzini Mendonca\",\"doi\":\"10.18764/2525-3441v7n20.2022.9\",\"DOIUrl\":null,\"url\":null,\"abstract\":\"Este artigo tem como objetivo compreender como a jornalista e escritora Eliane Brum, utilizando técnicas do jornalismo literário, inclui outras vozes que não a sua em seus artigos de opinião publicados no site do jornal El País Brasil. O jornalismo literário propõe uma estrutura narrativa próxima a da literatura, sem deixar de utilizar os métodos de apuração do jornalismo tradicional. Oferece condições de estabelecer um vínculo forte com o leitor a partir de um olhar apurado do repórter. O estudo se propõe a analisar, a partir de sete características do jornalismo literário (exatidão, humanização, universalização temática, estilo próprio, imersão, criatividade e responsabilidade ética), quais são as vozes presentes nos textos da jornalista. Utilizamos a Análise do Discurso Francesa (AD) para atingir o objetivo proposto, examinando dois artigos. A seleção dos textos, de diferentes épocas, se deu por tratarem de temas diferenciados e por terem vozes explícitas presentes. Como resultado da análise, percebemos que a jornalista traz para seus textos dois tipos preponderantes de vozes que representam discursos específicos: a Voz do Oprimido, que normalmente não aparece no jornalismo tradicional, e a Voz do Opressor, justamente para contrapor pontos de vista e carregar seu discurso jornalístico opinativo de credibilidade. Identificamos, ainda, uma Voz Neutra (de especialistas) e percebemos que Eliane Brum sempre se coloca ao lado da Voz do Oprimido.\\n \\n \\n \",\"PeriodicalId\":432370,\"journal\":{\"name\":\"Afluente: Revista de Letras e Linguística\",\"volume\":\"49 1\",\"pages\":\"0\"},\"PeriodicalIF\":0.0000,\"publicationDate\":\"2022-02-28\",\"publicationTypes\":\"Journal Article\",\"fieldsOfStudy\":null,\"isOpenAccess\":false,\"openAccessPdf\":\"\",\"citationCount\":\"0\",\"resultStr\":null,\"platform\":\"Semanticscholar\",\"paperid\":null,\"PeriodicalName\":\"Afluente: Revista de Letras e Linguística\",\"FirstCategoryId\":\"1085\",\"ListUrlMain\":\"https://doi.org/10.18764/2525-3441v7n20.2022.9\",\"RegionNum\":0,\"RegionCategory\":null,\"ArticlePicture\":[],\"TitleCN\":null,\"AbstractTextCN\":null,\"PMCID\":null,\"EPubDate\":\"\",\"PubModel\":\"\",\"JCR\":\"\",\"JCRName\":\"\",\"Score\":null,\"Total\":0}","platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Afluente: Revista de Letras e Linguística","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.18764/2525-3441v7n20.2022.9","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
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摘要
本文旨在了解记者兼作家Eliane Brum如何运用文学新闻的技巧,在El pais Brasil报纸网站上发表的观点文章中加入其他声音。文学新闻在采用传统新闻计算方法的同时,提出了一种接近文学的叙事结构。它提供了与读者建立牢固联系的条件,从记者敏锐的眼睛。本研究旨在从文学新闻的七个特征(准确性、人性化、主题普遍化、个人风格、沉浸感、创造力和伦理责任)出发,分析记者文本中存在的声音。我们使用法语语篇分析(da)来达到提出的目标,考察了两篇文章。文本的选择,来自不同的时代,因为他们处理不同的主题和明确的声音存在。结果的分析,我们发现记者来的东西:具体代表的两种主要类型的声音讲话的声音的压迫,一般都不会出现在传统新闻,人民的声音,就抵消充电》的演讲中,他的观点和固执己见的可信度。我们还发现了一个中立的声音(来自专家),我们意识到伊莲·布鲁姆总是站在被压迫的声音旁边。
Este artigo tem como objetivo compreender como a jornalista e escritora Eliane Brum, utilizando técnicas do jornalismo literário, inclui outras vozes que não a sua em seus artigos de opinião publicados no site do jornal El País Brasil. O jornalismo literário propõe uma estrutura narrativa próxima a da literatura, sem deixar de utilizar os métodos de apuração do jornalismo tradicional. Oferece condições de estabelecer um vínculo forte com o leitor a partir de um olhar apurado do repórter. O estudo se propõe a analisar, a partir de sete características do jornalismo literário (exatidão, humanização, universalização temática, estilo próprio, imersão, criatividade e responsabilidade ética), quais são as vozes presentes nos textos da jornalista. Utilizamos a Análise do Discurso Francesa (AD) para atingir o objetivo proposto, examinando dois artigos. A seleção dos textos, de diferentes épocas, se deu por tratarem de temas diferenciados e por terem vozes explícitas presentes. Como resultado da análise, percebemos que a jornalista traz para seus textos dois tipos preponderantes de vozes que representam discursos específicos: a Voz do Oprimido, que normalmente não aparece no jornalismo tradicional, e a Voz do Opressor, justamente para contrapor pontos de vista e carregar seu discurso jornalístico opinativo de credibilidade. Identificamos, ainda, uma Voz Neutra (de especialistas) e percebemos que Eliane Brum sempre se coloca ao lado da Voz do Oprimido.