Flávia Isabela Barbosa, Sabrina Nayara Pio De Oliveira, Gláucia de Oliveira Moreira
{"title":"小儿哮喘的诊断和早期表现:我们知道什么?","authors":"Flávia Isabela Barbosa, Sabrina Nayara Pio De Oliveira, Gláucia de Oliveira Moreira","doi":"10.22481/recuesb.v9i16.8679","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Objetivo: Identificar os critérios clínicos utilizados no diagnóstico precoce de asma e as condutas empregadas a fim de gerar ações otimizadoras específicas. Metodologia: Pesquisa de coorte retrospectiva, com análise quantitativa dos dados, em uma amostra estratificada, na qual foram entrevistados pais de pacientes com idades entre 5 e 12 anos, previamente diagnosticados com asma. Resultados: das 35 crianças, em 85,7% havia algum familiar próximo alérgico e em 60% asma diagnosticada. Apresentou discreto predomínio do sexo masculino (20 - 57,1%), mas a manifestação de tosse sem sibilância associada, prevaleceu no sexo feminino (4:1 – ꭙ² p<0,0001). A tosse seca (91,4%) com piora noturna (96,8%) foi o sintoma mais relatado, além do esforço físico (84,3%), do desconforto respiratório (82,8%) e do chiado (85,7%). Os principais desencadeantes foram a poeira, mofo, fumaça de cigarro e perfume (94,2%), e mudança climática (88%). Houve a percepção de melhora com fenoterol inalado (65,7%) e salbutamol (71,4%) inalado (p = 0,13 - X²), sendo que os meninos usaram mais ß₂ (p = 0,03 - X²) que as meninas. A idade do diagnóstico foi de 2 anos em média (e moda), sem diferença entre os sexos. Anti-histamínicos foram usados na asma (80%), além de ter sido observado o uso de ß₂ contínuo sem corticoterapia inalada. Conclusão: tosse seca, chiado e desconforto respiratório recorrentes, foram os sintomas mais valorizados no diagnóstico. Alergia ou asma familiar, fatores desencadeantes e atenuantes também foram considerados. São necessárias atualizações e medidas educativas direcionadas aos profissionais de saúde e pacientes. Novos estudos maiores são necessários.","PeriodicalId":278061,"journal":{"name":"Revista Extensão & Cidadania","volume":"20 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2021-12-20","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"2","resultStr":"{\"title\":\"DIAGNÓSTICO E MANIFESTAÇÕES PRECOCES NA ASMA PEDIÁTRICA: O QUE SABEMOS?\",\"authors\":\"Flávia Isabela Barbosa, Sabrina Nayara Pio De Oliveira, Gláucia de Oliveira Moreira\",\"doi\":\"10.22481/recuesb.v9i16.8679\",\"DOIUrl\":null,\"url\":null,\"abstract\":\"Objetivo: Identificar os critérios clínicos utilizados no diagnóstico precoce de asma e as condutas empregadas a fim de gerar ações otimizadoras específicas. Metodologia: Pesquisa de coorte retrospectiva, com análise quantitativa dos dados, em uma amostra estratificada, na qual foram entrevistados pais de pacientes com idades entre 5 e 12 anos, previamente diagnosticados com asma. Resultados: das 35 crianças, em 85,7% havia algum familiar próximo alérgico e em 60% asma diagnosticada. Apresentou discreto predomínio do sexo masculino (20 - 57,1%), mas a manifestação de tosse sem sibilância associada, prevaleceu no sexo feminino (4:1 – ꭙ² p<0,0001). A tosse seca (91,4%) com piora noturna (96,8%) foi o sintoma mais relatado, além do esforço físico (84,3%), do desconforto respiratório (82,8%) e do chiado (85,7%). Os principais desencadeantes foram a poeira, mofo, fumaça de cigarro e perfume (94,2%), e mudança climática (88%). Houve a percepção de melhora com fenoterol inalado (65,7%) e salbutamol (71,4%) inalado (p = 0,13 - X²), sendo que os meninos usaram mais ß₂ (p = 0,03 - X²) que as meninas. A idade do diagnóstico foi de 2 anos em média (e moda), sem diferença entre os sexos. Anti-histamínicos foram usados na asma (80%), além de ter sido observado o uso de ß₂ contínuo sem corticoterapia inalada. Conclusão: tosse seca, chiado e desconforto respiratório recorrentes, foram os sintomas mais valorizados no diagnóstico. Alergia ou asma familiar, fatores desencadeantes e atenuantes também foram considerados. São necessárias atualizações e medidas educativas direcionadas aos profissionais de saúde e pacientes. Novos estudos maiores são necessários.\",\"PeriodicalId\":278061,\"journal\":{\"name\":\"Revista Extensão & Cidadania\",\"volume\":\"20 1\",\"pages\":\"0\"},\"PeriodicalIF\":0.0000,\"publicationDate\":\"2021-12-20\",\"publicationTypes\":\"Journal Article\",\"fieldsOfStudy\":null,\"isOpenAccess\":false,\"openAccessPdf\":\"\",\"citationCount\":\"2\",\"resultStr\":null,\"platform\":\"Semanticscholar\",\"paperid\":null,\"PeriodicalName\":\"Revista Extensão & Cidadania\",\"FirstCategoryId\":\"1085\",\"ListUrlMain\":\"https://doi.org/10.22481/recuesb.v9i16.8679\",\"RegionNum\":0,\"RegionCategory\":null,\"ArticlePicture\":[],\"TitleCN\":null,\"AbstractTextCN\":null,\"PMCID\":null,\"EPubDate\":\"\",\"PubModel\":\"\",\"JCR\":\"\",\"JCRName\":\"\",\"Score\":null,\"Total\":0}","platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Revista Extensão & Cidadania","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.22481/recuesb.v9i16.8679","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
DIAGNÓSTICO E MANIFESTAÇÕES PRECOCES NA ASMA PEDIÁTRICA: O QUE SABEMOS?
Objetivo: Identificar os critérios clínicos utilizados no diagnóstico precoce de asma e as condutas empregadas a fim de gerar ações otimizadoras específicas. Metodologia: Pesquisa de coorte retrospectiva, com análise quantitativa dos dados, em uma amostra estratificada, na qual foram entrevistados pais de pacientes com idades entre 5 e 12 anos, previamente diagnosticados com asma. Resultados: das 35 crianças, em 85,7% havia algum familiar próximo alérgico e em 60% asma diagnosticada. Apresentou discreto predomínio do sexo masculino (20 - 57,1%), mas a manifestação de tosse sem sibilância associada, prevaleceu no sexo feminino (4:1 – ꭙ² p<0,0001). A tosse seca (91,4%) com piora noturna (96,8%) foi o sintoma mais relatado, além do esforço físico (84,3%), do desconforto respiratório (82,8%) e do chiado (85,7%). Os principais desencadeantes foram a poeira, mofo, fumaça de cigarro e perfume (94,2%), e mudança climática (88%). Houve a percepção de melhora com fenoterol inalado (65,7%) e salbutamol (71,4%) inalado (p = 0,13 - X²), sendo que os meninos usaram mais ß₂ (p = 0,03 - X²) que as meninas. A idade do diagnóstico foi de 2 anos em média (e moda), sem diferença entre os sexos. Anti-histamínicos foram usados na asma (80%), além de ter sido observado o uso de ß₂ contínuo sem corticoterapia inalada. Conclusão: tosse seca, chiado e desconforto respiratório recorrentes, foram os sintomas mais valorizados no diagnóstico. Alergia ou asma familiar, fatores desencadeantes e atenuantes também foram considerados. São necessárias atualizações e medidas educativas direcionadas aos profissionais de saúde e pacientes. Novos estudos maiores são necessários.