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O corporativismo foi um dos mais influentes modelos autoritários de representação da primeira metade do século XX, desenvolvendo-se tanto na Europa como em outras partes do mundo, como é o caso do Brasil, onde diversos intelectuais elaboraram teorias permeadas pela ideia do Estado corporativo enquanto forma de organização política e social. Destacam-se, dentre outros, Plínio Salgado e Miguel Reale, líderes da Ação Integralista Brasileira (AIB) – movimento de inspiração fascista criado em 1932, que se baseava em preceitos nacionalistas, antiliberais e anticomunistas e tinha como objetivo central instaurar o “Estado Integral”, pautado pelo teor nacional-corporativo. Partindo da análise histórica comparativa, cujo traço distintivo é a investigação de trajetórias singulares a fim de compreender fenômenos da história mundial, tem-se o objetivo de analisar como as trajetórias individuais de Salgado e Reale influenciaram na formulação de suas teorias acerca do corporativismo, haja vista que, apesar de partilharem ideias em relação a diversos aspectos doutrinários acerca do movimento integralista, existem particularidades e divergências na elaboração do pensamento de cada um desses intelectuais.