{"title":"关于教育权威的观点和对比:","authors":"Maria de Jesus Dos Santos","doi":"10.26694/ca.v2i4.1629","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"O problema da autoridade é caro à filosofia política e também ao campo educacional. Hannah Arendt trata dele articulando-o à compreensão de política e nos ajuda a entender que na crise geral do mundo moderno há elementos que se interseccionam de maneira significativa com uma crise na educação, sendo a perda da autoridade um deles. A abordagem que realiza desses problemas é bastante singular, pois não encontramos uma descrição do que sejam Autoridade e Educação como categorias ou uma significação específica delas, tampouco constatamos uma doutrina pedagógica em seu pensamento; seu enfoque assinala mais objetivamente as dificuldades em que nos encontramos desde o século XX, quando uma perda da autoridade repercute em todas as esferas da vida, de modo particular na criação das crianças, no la e na escola. No texto A crise na educação (1958) se ocupou com os problemas políticos que têm atravessado o campo educacional e formativo, e em Que é autoridade? Parte constitutiva da obra Entre o passado e o futuro (1961), fez uma investigação retrospectiva, perguntando sobre o que já foi a autoridade; partiu do presente até chegar aos modelos políticos romanos e gregos, procurando demonstrar sua perda de sentido nos dias atuais. Em síntese, concluiu que o significado de autoridade foi totalmente enevoado pela crise política em que nos embrenhamos, e que hoje só possuímos uma memória parca dela, podendo lhe entender apenas como um não mais. No tocante ao problema Alain Renaut impetrou algumas considerações críticas à análise arendtiana, contrapontos que daremos luminosidade neste estudo.","PeriodicalId":344983,"journal":{"name":"Cadernos Arendt","volume":"62 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2021-12-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":"{\"title\":\"PONTO E CONTRAPONTO SOBRE AUTORIDADE NA EDUCAÇÃO:\",\"authors\":\"Maria de Jesus Dos Santos\",\"doi\":\"10.26694/ca.v2i4.1629\",\"DOIUrl\":null,\"url\":null,\"abstract\":\"O problema da autoridade é caro à filosofia política e também ao campo educacional. Hannah Arendt trata dele articulando-o à compreensão de política e nos ajuda a entender que na crise geral do mundo moderno há elementos que se interseccionam de maneira significativa com uma crise na educação, sendo a perda da autoridade um deles. A abordagem que realiza desses problemas é bastante singular, pois não encontramos uma descrição do que sejam Autoridade e Educação como categorias ou uma significação específica delas, tampouco constatamos uma doutrina pedagógica em seu pensamento; seu enfoque assinala mais objetivamente as dificuldades em que nos encontramos desde o século XX, quando uma perda da autoridade repercute em todas as esferas da vida, de modo particular na criação das crianças, no la e na escola. No texto A crise na educação (1958) se ocupou com os problemas políticos que têm atravessado o campo educacional e formativo, e em Que é autoridade? Parte constitutiva da obra Entre o passado e o futuro (1961), fez uma investigação retrospectiva, perguntando sobre o que já foi a autoridade; partiu do presente até chegar aos modelos políticos romanos e gregos, procurando demonstrar sua perda de sentido nos dias atuais. Em síntese, concluiu que o significado de autoridade foi totalmente enevoado pela crise política em que nos embrenhamos, e que hoje só possuímos uma memória parca dela, podendo lhe entender apenas como um não mais. No tocante ao problema Alain Renaut impetrou algumas considerações críticas à análise arendtiana, contrapontos que daremos luminosidade neste estudo.\",\"PeriodicalId\":344983,\"journal\":{\"name\":\"Cadernos Arendt\",\"volume\":\"62 1\",\"pages\":\"0\"},\"PeriodicalIF\":0.0000,\"publicationDate\":\"2021-12-30\",\"publicationTypes\":\"Journal Article\",\"fieldsOfStudy\":null,\"isOpenAccess\":false,\"openAccessPdf\":\"\",\"citationCount\":\"0\",\"resultStr\":null,\"platform\":\"Semanticscholar\",\"paperid\":null,\"PeriodicalName\":\"Cadernos Arendt\",\"FirstCategoryId\":\"1085\",\"ListUrlMain\":\"https://doi.org/10.26694/ca.v2i4.1629\",\"RegionNum\":0,\"RegionCategory\":null,\"ArticlePicture\":[],\"TitleCN\":null,\"AbstractTextCN\":null,\"PMCID\":null,\"EPubDate\":\"\",\"PubModel\":\"\",\"JCR\":\"\",\"JCRName\":\"\",\"Score\":null,\"Total\":0}","platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Cadernos Arendt","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.26694/ca.v2i4.1629","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
O problema da autoridade é caro à filosofia política e também ao campo educacional. Hannah Arendt trata dele articulando-o à compreensão de política e nos ajuda a entender que na crise geral do mundo moderno há elementos que se interseccionam de maneira significativa com uma crise na educação, sendo a perda da autoridade um deles. A abordagem que realiza desses problemas é bastante singular, pois não encontramos uma descrição do que sejam Autoridade e Educação como categorias ou uma significação específica delas, tampouco constatamos uma doutrina pedagógica em seu pensamento; seu enfoque assinala mais objetivamente as dificuldades em que nos encontramos desde o século XX, quando uma perda da autoridade repercute em todas as esferas da vida, de modo particular na criação das crianças, no la e na escola. No texto A crise na educação (1958) se ocupou com os problemas políticos que têm atravessado o campo educacional e formativo, e em Que é autoridade? Parte constitutiva da obra Entre o passado e o futuro (1961), fez uma investigação retrospectiva, perguntando sobre o que já foi a autoridade; partiu do presente até chegar aos modelos políticos romanos e gregos, procurando demonstrar sua perda de sentido nos dias atuais. Em síntese, concluiu que o significado de autoridade foi totalmente enevoado pela crise política em que nos embrenhamos, e que hoje só possuímos uma memória parca dela, podendo lhe entender apenas como um não mais. No tocante ao problema Alain Renaut impetrou algumas considerações críticas à análise arendtiana, contrapontos que daremos luminosidade neste estudo.