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Plataformas digitais proprietárias na educação pública
Este artigo tem como objetivo investigar a adesão de cinco universidades federais do Centro-Oeste aos serviços de educação das grandes corporações da informática, a saber: Microsoft e Google a partir da seguinte indagação: no contexto do ensino remoto emergencial, as universidades federais do Centro-Oeste adotam ou sugerem à comunidade acadêmica os serviços de plataformas proprietárias para o desenvolvimento de suas atividades acadêmicas? A metodologia empregada envolve pesquisa bibliográfica, por meio da análise de artigos acadêmicos e documentos institucionais. Dentre os resultados, destaca-se que, à exceção da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), todas as outras quatro universidades federais do Centro-Oeste analisadas propuseram documentos e formações para o uso de plataformas do Google e da Microsoft. Amparados pelos estudos teóricos de Van Djick e Poell (2018) e Parra et al. (2018), observa-se que essas são organizações privadas internacionais com acesso aos dados de pesquisa, desenvolvimento e inovação das universidades públicas brasileiras. Como conclusão, a pesquisa formula a seguinte hipótese: à medida que as universidades aderem a parcerias gratuitas ou “muito vantajosas” oferecidas pelas grandes corporações para a realização de suas atividades acadêmicas, perde-se a oportunidade de desenvolver tecnologias públicas de informação e comunicação voltadas ao desenvolvimento do país.