{"title":"正义与美丽:保罗弗莱雷的sertanias的美学与伦理","authors":"Marcos Ferreira-Santos","doi":"10.48075/educare.v18i46.30791","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Este artigo apresenta a abordagem mitohermenêutica (Círculo de Eranos, Andrés Ortiz-Osés, Ferreira-Santos) sobre a obra e trajetória de Paulo Freire revelando as pertinências e ressonâncias simbólicas de sua práxis com um imaginário (em seu sentido técnico a partir de Gilbert Durand): crepuscular (Ferreira-Santos). Nesse sentido, a partir de seu poema \"canção óbvia\" (1971), a constituição mítica e “práxica” do jardim, da rosa e da árvore (axis mundi), suas íntimas ligações com o tópos libertário desde a Comuna de Paris (1871), passando pela resistência francesa e independências africanas, além da resistência aos golpes militares na América Latina, a partir da utopia e da ucronia, numa conciliação constante (coincidenta oppositorum) entre ética (justeza) e estética (boniteza). Modulado por testemunhos memorialísticos, a investigação também alerta para as recentes recepções “endemonizadas” ou ainda “descafeínadas” das contribuições de Paulo Freire, “pósmodernamente” descontextualizado de seu compromisso histórico e seu engajamento político-social.","PeriodicalId":228791,"journal":{"name":"Educere et Educare","volume":"1 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2023-03-20","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":"{\"title\":\"A JUSTEZA E A BONITEZA: A ESTÉTICA-ÉTICA DAS SERTANÍAS EM PAULO FREIRE\",\"authors\":\"Marcos Ferreira-Santos\",\"doi\":\"10.48075/educare.v18i46.30791\",\"DOIUrl\":null,\"url\":null,\"abstract\":\"Este artigo apresenta a abordagem mitohermenêutica (Círculo de Eranos, Andrés Ortiz-Osés, Ferreira-Santos) sobre a obra e trajetória de Paulo Freire revelando as pertinências e ressonâncias simbólicas de sua práxis com um imaginário (em seu sentido técnico a partir de Gilbert Durand): crepuscular (Ferreira-Santos). Nesse sentido, a partir de seu poema \\\"canção óbvia\\\" (1971), a constituição mítica e “práxica” do jardim, da rosa e da árvore (axis mundi), suas íntimas ligações com o tópos libertário desde a Comuna de Paris (1871), passando pela resistência francesa e independências africanas, além da resistência aos golpes militares na América Latina, a partir da utopia e da ucronia, numa conciliação constante (coincidenta oppositorum) entre ética (justeza) e estética (boniteza). Modulado por testemunhos memorialísticos, a investigação também alerta para as recentes recepções “endemonizadas” ou ainda “descafeínadas” das contribuições de Paulo Freire, “pósmodernamente” descontextualizado de seu compromisso histórico e seu engajamento político-social.\",\"PeriodicalId\":228791,\"journal\":{\"name\":\"Educere et Educare\",\"volume\":\"1 1\",\"pages\":\"0\"},\"PeriodicalIF\":0.0000,\"publicationDate\":\"2023-03-20\",\"publicationTypes\":\"Journal Article\",\"fieldsOfStudy\":null,\"isOpenAccess\":false,\"openAccessPdf\":\"\",\"citationCount\":\"0\",\"resultStr\":null,\"platform\":\"Semanticscholar\",\"paperid\":null,\"PeriodicalName\":\"Educere et Educare\",\"FirstCategoryId\":\"1085\",\"ListUrlMain\":\"https://doi.org/10.48075/educare.v18i46.30791\",\"RegionNum\":0,\"RegionCategory\":null,\"ArticlePicture\":[],\"TitleCN\":null,\"AbstractTextCN\":null,\"PMCID\":null,\"EPubDate\":\"\",\"PubModel\":\"\",\"JCR\":\"\",\"JCRName\":\"\",\"Score\":null,\"Total\":0}","platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Educere et Educare","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.48075/educare.v18i46.30791","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
引用次数: 0
摘要
本文介绍了保罗弗莱雷的工作和轨迹的神话诠释学方法(cirito de Eranos, andres Ortiz- oses, Ferreira-Santos),揭示了他的实践与想象(在其技术意义上来自吉尔伯特杜兰德):黄昏(Ferreira-Santos)的相关性和象征共鸣。那样的话,从他的诗歌“明显的歌》(1971),《宪法》的神话“práxica”花园,玫瑰树和(轴),那个凡人tópos的亲密关系自1871年巴黎公社(自由主义),到法国的抵抗运动和非洲独立的军事政变在拉丁美洲,抗药性的乌托邦和ucronia不断在调解(coincidenta oppositorum伦理(公平)和审美之间(boniteza)。在纪念证词的调节下,该研究还警告了最近对保罗·弗莱雷贡献的“妖魔化”甚至“脱咖啡因”的接受,“后现代”脱离了他的历史承诺和社会政治参与的背景。
A JUSTEZA E A BONITEZA: A ESTÉTICA-ÉTICA DAS SERTANÍAS EM PAULO FREIRE
Este artigo apresenta a abordagem mitohermenêutica (Círculo de Eranos, Andrés Ortiz-Osés, Ferreira-Santos) sobre a obra e trajetória de Paulo Freire revelando as pertinências e ressonâncias simbólicas de sua práxis com um imaginário (em seu sentido técnico a partir de Gilbert Durand): crepuscular (Ferreira-Santos). Nesse sentido, a partir de seu poema "canção óbvia" (1971), a constituição mítica e “práxica” do jardim, da rosa e da árvore (axis mundi), suas íntimas ligações com o tópos libertário desde a Comuna de Paris (1871), passando pela resistência francesa e independências africanas, além da resistência aos golpes militares na América Latina, a partir da utopia e da ucronia, numa conciliação constante (coincidenta oppositorum) entre ética (justeza) e estética (boniteza). Modulado por testemunhos memorialísticos, a investigação também alerta para as recentes recepções “endemonizadas” ou ainda “descafeínadas” das contribuições de Paulo Freire, “pósmodernamente” descontextualizado de seu compromisso histórico e seu engajamento político-social.