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Faxineiras negras na escola e a (trans)formação de uma professora de História
Como o encontro com duas faxineiras negras na escola deu origem a um processo de repensar e colocar sob suspeita as formas de pensar e agir de uma professora branca e de classe média? Essa é a questão foco deste artigo que tem como objetivo a problematização das nossas formas de olhar e estar na escola. O convite é tomar as feministas negras e o arcabouço foucaultiano como perspectiva de análise sobre a interseccionalidade, os discursos, as experiências, as relações de saber-poder e a constituição dos sujeitos pelos atravessamentos de gênero, raça e classe. Foram esses encontros, não somente com as faxineiras negras, mas também com a leitura das feministas negras que foram capazes de (trans)formar a professora de História e convocar a escola para o trabalho com as relações de gênero, classe e raça, defendendo que as relações se constroem em todos os espaços escolares e não somente nas salas de aula.