{"title":"教学干预建议:作为学习和教学路径的错误?","authors":"F. A. Moraes, Ana Paula da Rocha Silvares","doi":"10.47456/krkr.v1i6.28141","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Pensar o “erro” como um percurso do aprender e ensinar na escola, mais especificamente, pensá-lo na Resolução de Problemas matemáticos é um desassossego que a experiência com a proposta didática “Erro: a estratégia para o acerto”, realizada no ano de 2017, com a cooperação dialógica da turma do nono ano de uma Escola Municipal de Ensino Fundamental, provocou e possibilitou.Perceber, investigar, experienciar com outros e em nós as impressões que os erros cometidos, em atividades propostas, provocam nos sujeitos escolares (crianças e adultos) é a intenção dos movimentos neste texto. As reações e os sentimentos – negativos e de fracasso – configuram-se em uma proposta de dialogar na tentativa de estimular a compreensão da “errância” como movimento para o aprender, o ensinar e examinar-se. O exercício dialógico leva em consideração o método de Resolução de Problemas de Pólya (1995); e as perspectivas de reflexão e (re)organização dos pensamentos e do processo de ensino-aprendizagem-avaliação (Onuchic, 2011). Essencialmente, a metodologia utilizada consistiu em executar os quatro passos propostos por Pólya aos quais foi acrescentado um quinto passo. O maior desafio do projeto foi os sujeitos escolares conscientizarem-se de que é possível aprender por meio dos erros, pensando, investigando, descobrindo novas alternativas de resolução e re-/formulação de conceitos. “Pode o “erro” ser utilizado como um percurso de ensino?”. A proposta aqui é pensar as possibilidades da experiência com “o errar” no desenvolvimento do aprender e ensinar Resolução de Problemas em Matemática... e para a vida.","PeriodicalId":399593,"journal":{"name":"Kiri-Kerê - Pesquisa em Ensino","volume":"56 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2021-11-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":"{\"title\":\"proposta de intervenção didática: o errar como um percurso do aprender e ensinar?\",\"authors\":\"F. A. Moraes, Ana Paula da Rocha Silvares\",\"doi\":\"10.47456/krkr.v1i6.28141\",\"DOIUrl\":null,\"url\":null,\"abstract\":\"Pensar o “erro” como um percurso do aprender e ensinar na escola, mais especificamente, pensá-lo na Resolução de Problemas matemáticos é um desassossego que a experiência com a proposta didática “Erro: a estratégia para o acerto”, realizada no ano de 2017, com a cooperação dialógica da turma do nono ano de uma Escola Municipal de Ensino Fundamental, provocou e possibilitou.Perceber, investigar, experienciar com outros e em nós as impressões que os erros cometidos, em atividades propostas, provocam nos sujeitos escolares (crianças e adultos) é a intenção dos movimentos neste texto. As reações e os sentimentos – negativos e de fracasso – configuram-se em uma proposta de dialogar na tentativa de estimular a compreensão da “errância” como movimento para o aprender, o ensinar e examinar-se. O exercício dialógico leva em consideração o método de Resolução de Problemas de Pólya (1995); e as perspectivas de reflexão e (re)organização dos pensamentos e do processo de ensino-aprendizagem-avaliação (Onuchic, 2011). Essencialmente, a metodologia utilizada consistiu em executar os quatro passos propostos por Pólya aos quais foi acrescentado um quinto passo. O maior desafio do projeto foi os sujeitos escolares conscientizarem-se de que é possível aprender por meio dos erros, pensando, investigando, descobrindo novas alternativas de resolução e re-/formulação de conceitos. “Pode o “erro” ser utilizado como um percurso de ensino?”. A proposta aqui é pensar as possibilidades da experiência com “o errar” no desenvolvimento do aprender e ensinar Resolução de Problemas em Matemática... e para a vida.\",\"PeriodicalId\":399593,\"journal\":{\"name\":\"Kiri-Kerê - Pesquisa em Ensino\",\"volume\":\"56 1\",\"pages\":\"0\"},\"PeriodicalIF\":0.0000,\"publicationDate\":\"2021-11-30\",\"publicationTypes\":\"Journal Article\",\"fieldsOfStudy\":null,\"isOpenAccess\":false,\"openAccessPdf\":\"\",\"citationCount\":\"0\",\"resultStr\":null,\"platform\":\"Semanticscholar\",\"paperid\":null,\"PeriodicalName\":\"Kiri-Kerê - Pesquisa em Ensino\",\"FirstCategoryId\":\"1085\",\"ListUrlMain\":\"https://doi.org/10.47456/krkr.v1i6.28141\",\"RegionNum\":0,\"RegionCategory\":null,\"ArticlePicture\":[],\"TitleCN\":null,\"AbstractTextCN\":null,\"PMCID\":null,\"EPubDate\":\"\",\"PubModel\":\"\",\"JCR\":\"\",\"JCRName\":\"\",\"Score\":null,\"Total\":0}","platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Kiri-Kerê - Pesquisa em Ensino","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.47456/krkr.v1i6.28141","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
proposta de intervenção didática: o errar como um percurso do aprender e ensinar?
Pensar o “erro” como um percurso do aprender e ensinar na escola, mais especificamente, pensá-lo na Resolução de Problemas matemáticos é um desassossego que a experiência com a proposta didática “Erro: a estratégia para o acerto”, realizada no ano de 2017, com a cooperação dialógica da turma do nono ano de uma Escola Municipal de Ensino Fundamental, provocou e possibilitou.Perceber, investigar, experienciar com outros e em nós as impressões que os erros cometidos, em atividades propostas, provocam nos sujeitos escolares (crianças e adultos) é a intenção dos movimentos neste texto. As reações e os sentimentos – negativos e de fracasso – configuram-se em uma proposta de dialogar na tentativa de estimular a compreensão da “errância” como movimento para o aprender, o ensinar e examinar-se. O exercício dialógico leva em consideração o método de Resolução de Problemas de Pólya (1995); e as perspectivas de reflexão e (re)organização dos pensamentos e do processo de ensino-aprendizagem-avaliação (Onuchic, 2011). Essencialmente, a metodologia utilizada consistiu em executar os quatro passos propostos por Pólya aos quais foi acrescentado um quinto passo. O maior desafio do projeto foi os sujeitos escolares conscientizarem-se de que é possível aprender por meio dos erros, pensando, investigando, descobrindo novas alternativas de resolução e re-/formulação de conceitos. “Pode o “erro” ser utilizado como um percurso de ensino?”. A proposta aqui é pensar as possibilidades da experiência com “o errar” no desenvolvimento do aprender e ensinar Resolução de Problemas em Matemática... e para a vida.