{"title":"主动脉功能不全-诊断","authors":"Antônio Sérgio de Santis Andrade Lopes, Daniella Cian Nazzetta, Marcelo Kirschbaum","doi":"10.29381/0103-8559/20223202162-6","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"A insuficiência aórtica (IAo) é considerada uma alteração cardiológica importante que gera uma regurgitação do sangue através da artéria aorta gerando uma sobrecarga de volume e pressão no ventrículo esquerdo (VE). A cirurgia é reservada para os pacientes que possuem sintomas, sendo o principal deles a dispneia. A classificação do mecanismo subjacente à IAo foi proposto por El Khoury em 2005 e consiste na seguinte divisão: tipo I, IAo secundária à dilatação do anel aórtico; tipo II, prolapso de cúspide; tipo III, restrição da mobilidade das cúspides, causada por espessamento ou retração das cúspides. A suspeita clínica no paciente com IAo se dá por quadro clínico sugestivo, associado a achado no exame físico de um sopro diastólico em foco aórtico ou outros sinais da doença, como pressão arterial divergente, podendo levar a existência do Pulso de Corrigan (pulso martelo d’água), sinal de Quincke, dança das artérias, sinal de Muller, entre outros. O ecocardiograma transtorácico (ECO TT) é o principal exame na avaliação do paciente com suspeita clínica de IAo já que, além de confirmar a presença da lesão valvar, é com ele que avaliamos a gravidade da doença e a presença de repercussão hemodinâmica no coração e na circulação pulmonar. Quando o ECO TT não nos traz informações suficientes para definição da gravidade e/ou complicadores da doença, podemos lançar mão tanto do ecocardiograma transesofágico quanto da ressonância magnética cardíaca para tal fim","PeriodicalId":190881,"journal":{"name":"Revista da Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo","volume":"216 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2022-06-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":"{\"title\":\"INSUFICIÊNCIA AÓRTICA – DIAGNÓSTICO\",\"authors\":\"Antônio Sérgio de Santis Andrade Lopes, Daniella Cian Nazzetta, Marcelo Kirschbaum\",\"doi\":\"10.29381/0103-8559/20223202162-6\",\"DOIUrl\":null,\"url\":null,\"abstract\":\"A insuficiência aórtica (IAo) é considerada uma alteração cardiológica importante que gera uma regurgitação do sangue através da artéria aorta gerando uma sobrecarga de volume e pressão no ventrículo esquerdo (VE). A cirurgia é reservada para os pacientes que possuem sintomas, sendo o principal deles a dispneia. A classificação do mecanismo subjacente à IAo foi proposto por El Khoury em 2005 e consiste na seguinte divisão: tipo I, IAo secundária à dilatação do anel aórtico; tipo II, prolapso de cúspide; tipo III, restrição da mobilidade das cúspides, causada por espessamento ou retração das cúspides. A suspeita clínica no paciente com IAo se dá por quadro clínico sugestivo, associado a achado no exame físico de um sopro diastólico em foco aórtico ou outros sinais da doença, como pressão arterial divergente, podendo levar a existência do Pulso de Corrigan (pulso martelo d’água), sinal de Quincke, dança das artérias, sinal de Muller, entre outros. O ecocardiograma transtorácico (ECO TT) é o principal exame na avaliação do paciente com suspeita clínica de IAo já que, além de confirmar a presença da lesão valvar, é com ele que avaliamos a gravidade da doença e a presença de repercussão hemodinâmica no coração e na circulação pulmonar. Quando o ECO TT não nos traz informações suficientes para definição da gravidade e/ou complicadores da doença, podemos lançar mão tanto do ecocardiograma transesofágico quanto da ressonância magnética cardíaca para tal fim\",\"PeriodicalId\":190881,\"journal\":{\"name\":\"Revista da Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo\",\"volume\":\"216 1\",\"pages\":\"0\"},\"PeriodicalIF\":0.0000,\"publicationDate\":\"2022-06-01\",\"publicationTypes\":\"Journal Article\",\"fieldsOfStudy\":null,\"isOpenAccess\":false,\"openAccessPdf\":\"\",\"citationCount\":\"0\",\"resultStr\":null,\"platform\":\"Semanticscholar\",\"paperid\":null,\"PeriodicalName\":\"Revista da Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo\",\"FirstCategoryId\":\"1085\",\"ListUrlMain\":\"https://doi.org/10.29381/0103-8559/20223202162-6\",\"RegionNum\":0,\"RegionCategory\":null,\"ArticlePicture\":[],\"TitleCN\":null,\"AbstractTextCN\":null,\"PMCID\":null,\"EPubDate\":\"\",\"PubModel\":\"\",\"JCR\":\"\",\"JCRName\":\"\",\"Score\":null,\"Total\":0}","platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Revista da Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.29381/0103-8559/20223202162-6","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
A insuficiência aórtica (IAo) é considerada uma alteração cardiológica importante que gera uma regurgitação do sangue através da artéria aorta gerando uma sobrecarga de volume e pressão no ventrículo esquerdo (VE). A cirurgia é reservada para os pacientes que possuem sintomas, sendo o principal deles a dispneia. A classificação do mecanismo subjacente à IAo foi proposto por El Khoury em 2005 e consiste na seguinte divisão: tipo I, IAo secundária à dilatação do anel aórtico; tipo II, prolapso de cúspide; tipo III, restrição da mobilidade das cúspides, causada por espessamento ou retração das cúspides. A suspeita clínica no paciente com IAo se dá por quadro clínico sugestivo, associado a achado no exame físico de um sopro diastólico em foco aórtico ou outros sinais da doença, como pressão arterial divergente, podendo levar a existência do Pulso de Corrigan (pulso martelo d’água), sinal de Quincke, dança das artérias, sinal de Muller, entre outros. O ecocardiograma transtorácico (ECO TT) é o principal exame na avaliação do paciente com suspeita clínica de IAo já que, além de confirmar a presença da lesão valvar, é com ele que avaliamos a gravidade da doença e a presença de repercussão hemodinâmica no coração e na circulação pulmonar. Quando o ECO TT não nos traz informações suficientes para definição da gravidade e/ou complicadores da doença, podemos lançar mão tanto do ecocardiograma transesofágico quanto da ressonância magnética cardíaca para tal fim