Armindo Quillici Neto, Maria Isabel Silva de Morais
{"title":"通过相机的自闭症历史和身份:跨越光谱的电影视角(1988 - 2018)","authors":"Armindo Quillici Neto, Maria Isabel Silva de Morais","doi":"10.55906/rcdhv8n1-003","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"A sociedade detém a decisão do registro e guarda da história. Essas palavras de Pierre Nora dizem muito sobre o silenciamento de determinados grupos sociais nos quais se destacam as pessoas com deficiência (PCD). Embora as legislação e políticas públicas possam ter avançado no âmbito social, ainda há muito o que se fazer quanto aos direitos das PCDs, inclusive a preservação de sua história e memória. Nisso, conta-se muito com a sétima arte para que, através das câmeras, a sociedade possa se informar, sensibilizar, conscientizar e ressignificar quanto a essas questões da acessibilidade e inclusão. Na história do tempo presente, as plataformas de streaming e as redes sociais têm destacado como temática de filmes, seriados, documentários e reality shows, as questões que permeiam o diagnóstico, características e desafios das pessoas na condição do Transtorno do Espectro Autista (TEA). As modernas telas em HD têm apresentado a verdade? Assim como outros novelos da história, só o tempo, a narrativa e o pesquisador/historiador dirão. Como forma de relatar algumas fontes clássicas do cinema para inspirar a construção do identitário do TEA, o estudo presente nesse capítulo considerou a filmografia sobre a temática, tendo como recorte temporal de 1988 a 2018. A partir disso, uma espiral histórica se dará para diferenciar conceitos básicos sobre o autismo enquanto deficiência e quanto ainda se precisa avançar para que as câmeras (digitais ou não), de fato, consigam captar a narrativa dessas pessoas.","PeriodicalId":203053,"journal":{"name":"Revista Campo da História","volume":"33 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2023-01-10","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":"{\"title\":\"A HISTÓRIA E IDENTIDADE AUTISTA ATRAVÉS DAS CÂMERAS: O OLHAR DO CINEMA ATRAVESSANDO O ESPECTRO (1988 A 2018)\",\"authors\":\"Armindo Quillici Neto, Maria Isabel Silva de Morais\",\"doi\":\"10.55906/rcdhv8n1-003\",\"DOIUrl\":null,\"url\":null,\"abstract\":\"A sociedade detém a decisão do registro e guarda da história. Essas palavras de Pierre Nora dizem muito sobre o silenciamento de determinados grupos sociais nos quais se destacam as pessoas com deficiência (PCD). Embora as legislação e políticas públicas possam ter avançado no âmbito social, ainda há muito o que se fazer quanto aos direitos das PCDs, inclusive a preservação de sua história e memória. Nisso, conta-se muito com a sétima arte para que, através das câmeras, a sociedade possa se informar, sensibilizar, conscientizar e ressignificar quanto a essas questões da acessibilidade e inclusão. Na história do tempo presente, as plataformas de streaming e as redes sociais têm destacado como temática de filmes, seriados, documentários e reality shows, as questões que permeiam o diagnóstico, características e desafios das pessoas na condição do Transtorno do Espectro Autista (TEA). As modernas telas em HD têm apresentado a verdade? Assim como outros novelos da história, só o tempo, a narrativa e o pesquisador/historiador dirão. Como forma de relatar algumas fontes clássicas do cinema para inspirar a construção do identitário do TEA, o estudo presente nesse capítulo considerou a filmografia sobre a temática, tendo como recorte temporal de 1988 a 2018. A partir disso, uma espiral histórica se dará para diferenciar conceitos básicos sobre o autismo enquanto deficiência e quanto ainda se precisa avançar para que as câmeras (digitais ou não), de fato, consigam captar a narrativa dessas pessoas.\",\"PeriodicalId\":203053,\"journal\":{\"name\":\"Revista Campo da História\",\"volume\":\"33 1\",\"pages\":\"0\"},\"PeriodicalIF\":0.0000,\"publicationDate\":\"2023-01-10\",\"publicationTypes\":\"Journal Article\",\"fieldsOfStudy\":null,\"isOpenAccess\":false,\"openAccessPdf\":\"\",\"citationCount\":\"0\",\"resultStr\":null,\"platform\":\"Semanticscholar\",\"paperid\":null,\"PeriodicalName\":\"Revista Campo da História\",\"FirstCategoryId\":\"1085\",\"ListUrlMain\":\"https://doi.org/10.55906/rcdhv8n1-003\",\"RegionNum\":0,\"RegionCategory\":null,\"ArticlePicture\":[],\"TitleCN\":null,\"AbstractTextCN\":null,\"PMCID\":null,\"EPubDate\":\"\",\"PubModel\":\"\",\"JCR\":\"\",\"JCRName\":\"\",\"Score\":null,\"Total\":0}","platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Revista Campo da História","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.55906/rcdhv8n1-003","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
A HISTÓRIA E IDENTIDADE AUTISTA ATRAVÉS DAS CÂMERAS: O OLHAR DO CINEMA ATRAVESSANDO O ESPECTRO (1988 A 2018)
A sociedade detém a decisão do registro e guarda da história. Essas palavras de Pierre Nora dizem muito sobre o silenciamento de determinados grupos sociais nos quais se destacam as pessoas com deficiência (PCD). Embora as legislação e políticas públicas possam ter avançado no âmbito social, ainda há muito o que se fazer quanto aos direitos das PCDs, inclusive a preservação de sua história e memória. Nisso, conta-se muito com a sétima arte para que, através das câmeras, a sociedade possa se informar, sensibilizar, conscientizar e ressignificar quanto a essas questões da acessibilidade e inclusão. Na história do tempo presente, as plataformas de streaming e as redes sociais têm destacado como temática de filmes, seriados, documentários e reality shows, as questões que permeiam o diagnóstico, características e desafios das pessoas na condição do Transtorno do Espectro Autista (TEA). As modernas telas em HD têm apresentado a verdade? Assim como outros novelos da história, só o tempo, a narrativa e o pesquisador/historiador dirão. Como forma de relatar algumas fontes clássicas do cinema para inspirar a construção do identitário do TEA, o estudo presente nesse capítulo considerou a filmografia sobre a temática, tendo como recorte temporal de 1988 a 2018. A partir disso, uma espiral histórica se dará para diferenciar conceitos básicos sobre o autismo enquanto deficiência e quanto ainda se precisa avançar para que as câmeras (digitais ou não), de fato, consigam captar a narrativa dessas pessoas.