“我的身体,我的领地”

Gabriela Pecantet Siqueira, Newan Acacio Oliveira de Souza, Martha Rodrigues Ferreira, Louise Prado Alfonso
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A exposição digital “Patrimônios Invisibilizados: Para além dos Casarões, Quindins e Charqueadas”, desenvolvida pelo projeto de pesquisa “Margens: grupos em processos de exclusão e suas formas de habitar Pelotas”, foi lançada durante as comemorações do Dia do Patrimônio da cidade de Pelotas/RS em agosto de 2020 com a proposta de apresentar a cidade e seus patrimônios para além dos casarões, charqueadas e dos doces finos, tendo como foco promover patrimônios relevantes para várias comunidades. Nesta escrita apresentamos uma discussão, a partir do conceito de desobediência epistêmica de Walter Mignolo, acerca de algumas das produções artísticas e participações de artistas que apresentaram seus trabalhos na exposição digital, nas quais expressaram suas perspectivas sobre patrimônio e relações com a cidade. Nosso objetivo foi compreender como essas obras se revelaram enquanto importantes ferramentas contra a exclusão social, elitismo, misoginia, machismo, LGBTQIA+fobia, para a resistência de sociabilidades e vivências não-hegemônicas na cidade de Pelotas, no Rio Grande do Sul.","PeriodicalId":178694,"journal":{"name":"D’GENERUS: Revista de Estudos Feministas e de Gênero","volume":"56 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2022-09-15","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":"{\"title\":\"“MEU CORPO, MEU TERRITÓRIO”\",\"authors\":\"Gabriela Pecantet Siqueira, Newan Acacio Oliveira de Souza, Martha Rodrigues Ferreira, Louise Prado Alfonso\",\"doi\":\"10.15210/dg-revista.v1i1.2068\",\"DOIUrl\":null,\"url\":null,\"abstract\":\"O pensamento descolonial envolve ser epistemicamente desobediente e se manifesta nas mentes e corpos de grupos e comunidades – como mulheres, pessoas LGBTQIA+, moradores/as/us de bairros periféricos, pessoas de Religiões de Matrizes Africanas, trabalhadoras/es/us sexuais – que têm suas existências e suas formas de fazer-cidade constantemente interpeladas por processos de invisibilização, bem como seus patrimônios deslegitimados por narrativas brancas, cisheteronormativas e eurocêntricas. 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摘要

descolonial包括epistemicamente贪玩的想法和反应内心和身体的人群和社区—像女人,LGBTQIA +, / /我们的社区周边人的矩阵的宗教,性/ es /美国工人—有他们存在的最佳途径和他们的思想不断得到invisibilização过程,以及他们的财富deslegitimados cisheteronormativas和欧洲中心论的白色的叙述。然而,这些团体使用各种工具来维护他们对城市的权利。展览“数字遗产Invisibilizados:还有,Quindins和牧场”,由研究项目:“边缘群体排斥过程和生存的形式来到”,是庆祝活动期间推出的城市遗产日来到/ RS 2020年8月,介绍城市的财富除了豪宅,牧场和糕点,重点推广的时候寄往多个社区。在这篇文章中,我们从沃尔特·米格诺罗的认识论不服从的概念出发,讨论了一些艺术家的艺术作品和参与,他们在数字展览中展示了他们的作品,表达了他们对遗产和与城市关系的观点。我们的目标是了解这些作品是如何被证明是对抗社会排斥、精英主义、厌女症、大男子主义、LGBTQIA+恐惧症、社交抵抗和非霸权体验的重要工具。
本文章由计算机程序翻译,如有差异,请以英文原文为准。
“MEU CORPO, MEU TERRITÓRIO”
O pensamento descolonial envolve ser epistemicamente desobediente e se manifesta nas mentes e corpos de grupos e comunidades – como mulheres, pessoas LGBTQIA+, moradores/as/us de bairros periféricos, pessoas de Religiões de Matrizes Africanas, trabalhadoras/es/us sexuais – que têm suas existências e suas formas de fazer-cidade constantemente interpeladas por processos de invisibilização, bem como seus patrimônios deslegitimados por narrativas brancas, cisheteronormativas e eurocêntricas. Porém, estes grupos utilizam de diversas ferramentas para reivindicar seu direito à cidade. A exposição digital “Patrimônios Invisibilizados: Para além dos Casarões, Quindins e Charqueadas”, desenvolvida pelo projeto de pesquisa “Margens: grupos em processos de exclusão e suas formas de habitar Pelotas”, foi lançada durante as comemorações do Dia do Patrimônio da cidade de Pelotas/RS em agosto de 2020 com a proposta de apresentar a cidade e seus patrimônios para além dos casarões, charqueadas e dos doces finos, tendo como foco promover patrimônios relevantes para várias comunidades. Nesta escrita apresentamos uma discussão, a partir do conceito de desobediência epistêmica de Walter Mignolo, acerca de algumas das produções artísticas e participações de artistas que apresentaram seus trabalhos na exposição digital, nas quais expressaram suas perspectivas sobre patrimônio e relações com a cidade. Nosso objetivo foi compreender como essas obras se revelaram enquanto importantes ferramentas contra a exclusão social, elitismo, misoginia, machismo, LGBTQIA+fobia, para a resistência de sociabilidades e vivências não-hegemônicas na cidade de Pelotas, no Rio Grande do Sul.
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